atraía seguidores 16.01.2024 | 14h06
jessica@gazetadigital.com.br
João Vieira
A ministra Maria Thereza de Assis Moura, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou liberdade ao líder espiritual Luiz Antônio Rodrigo da Silva. O homem é acusado de abusar de frequentadores do centro espírita em que oferecia tratamentos e dava palestras.
A decisão que negou prisão domiciliar ao acusado é de segunda-feira (15).
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O homem que se apresenta como médium também é advogado e está preso desde 28 de setembro do ano passado. Essa é a segunda prisão ocorreu por conta de quebra de medidas cautelares, além de novas denúncias de estupro, importunação sexual e ameaça contra ele.
A primeira prisão ocorreu em 5 de setembro do ano passado e logo que saiu da prisão o líder espiritual passou a convocar seguidores para novos trabalhos no seu espaço. A defesa do réu acredita que tudo não de “armação” e argumentou que ele não descumpriu nenhuma regra imposta pela Justiça no momento em que foi solto.
"NÃO há do que se falar em quebra de medidas cautelares, pois como bem transcrito em todas as medidas cautelares impostas em audiência, nenhuma dela consta a proibição dos trabalhos na Caboclo 7 Estrelas", alegou no pedido de soltura.
No documento, o advogado também pede que o cliente cumpra medidas diversas da prisão, como "o uso de tornozeleira eletrônica e o botão do pânico para as vítimas e que seja vedado o paciente realizar trabalhos espirituais até a sentença judicial".
A ministra, por sua vez, mencionou em sua decisão que não caberia a ela avaliar no momento o pedido, uma vez que são necessários mais documentos. Já que os acostados no processo são de outra pessoa, não Luiz Antônio.
“Ante o exposto, indefiro liminarmente este habeas corpus”, decidiu.
Conforme denúncias, Luiz aproveitava sessões de "aconselhamentos" para abusar sexualmente das mulheres, que já estavam sem roupas, para um ritual de "lavagem" espiritual. Elas eram acariciadas, abraçadas, apertadas, beijadas por Luiz, até que ele ficasse visivelmente excitado.
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