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PRISÃO DOMICILIAR 21.11.2023 | 13h58

‘Tem que ser combatida via recursos cabíveis’, diz presidente do TJ sobre soltura de Bezerra

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Vinicius Mendes e Pablo Rodrigo

redacao@gazetadigital.com.br

Chico Ferreira

Chico Ferreira

Em entrevista nesta terça-feira (21), a desembargadora Clarice Claudino, presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), disse que a prisão domiciliar concedida a Carlos Alberto Gomes Bezerra, o "Carlinhos Bezerra", autor da execução da ex-mulher Thays Machado e do seu namorado, Willian Cesar Moreno, deve ser rebatida por recursos e não cabe a ela ou outro magistrado comentar a decisão.

 

Leia também - Tribunal do Júri decide se condena 3 feminicidas e faccionados que decapitaram homem

 

Na semana passada, a Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) converteu a prisão preventiva de Carlinhos Bezerra em prisão domiciliar, considerando a saúde do preso, que se encontra debilitado fisicamente e psicologicamente.

 

Questionada sobre a liberdade concedida ao réu confesso, a magistrada pontuou que a decisão deve ser rebatida através dos meios legais e uma conclusão deve ser tomada com rapidez.

 

“A decisão, é claro, tem que ser combatida via recursos cabíveis, o Ministério Público e assistência das vítimas já estão providenciando, então é uma questão que não compete a nós discutirmos, apenas acompanhar o desenrolar e fazer com que tudo isso tenha uma solução rápida e eficiente na medida em que há um clamor público e social significativo, nós temos que nos ater a isso”.

 

Carlos será monitorado e deve ficar 24h dentro de casa, a cada 90 dias deverá apresentar um relatório médico circunstanciado, a ser fornecido, com detalhamento da evolução do quadro clínico, para reavaliação da continuidade da medida e caso descumprir alguma medida imposta pela justiça retornara a cadeia para cumprir sua pena.

 

A presidente do TJ afirmou que, “quanto ao conteúdo da decisão, nós não temos o que comentar, apenas aguardar o que vier por meio do recurso, ou dos recursos”.

 

O caso 

O casal Thays Machado e Willian Cesar Moreno esperava um motorista de aplicativo em frente ao Edifício Solar Monet, no Alvorada, quando foram baleados pelo filho do deputado Carlos Bezerra, Carlos Alberto Bezerra, 57. Cada um recebeu 3 tiros e morreu ainda no local. O acusado foi preso horas depois do crime, em Campo Verde (131 km ao Sul) e confessou o crime em depoimento à Polícia Civil.

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Comentários

Souza - 21/11/2023

Filho de Rico versus Filho de Pobre..... Se esse assassino confesso cair na cadeia comum, já sabem a desgraça que vai ocorrer.... Escolha o conhecimento e a sabedoria da riqueza dada por DEUS... Escolha ser Rico...

cuco - 21/11/2023

Um cara doente e pobre morreu na papuda por falta de interesse dos presidentes da injustiça, enquanto um filho de rico tem prerrogativa de liberdade por causa da doença por ser rico, isso acontece no BRasil inteiro. cadeia é pra pobre preto e puta.

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