PRESSIONAVA POR SEXO 16.11.2022 | 16h39
khayo@gazetadigital.com.br
Divulgação
Tenente-coronel da Polícia Militar de Mato Grosso, Joel Outo Matos foi condenado a 15 dias de prisão por assediar militares. Decisão foi proferida pelo Conselho de Justificação.
Conforme a determinação, assinada pelo governador em exercício Otaviano Pivetta no Diário Oficial desta quarta-feira (16), a decisão foi proferida por unanimidade.
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O episódio de assédio ocorreu em 2018, quando Joel estava à frente do 10º Comando Regional de Vila Rica (1.259 km a nordeste de Cuiabá). Na época, o militar se tornou réu por pressionar colegas de trabalho a fazerem sexo com ele.
Ministério Público Estadual chegou a elencar depoimentos de 3 vítimas na denúncia, que seriam policiais abordadas pelo militar por meio de conversas no aplicativo de troca de mensagens WhatsApp.
Em uma das conversas, o militar pressionava a vítima apontando que teria intervido de forma positiva em sua carreira. "Tudo estava desenhado para você ir presa, ser mandada embora, perder sua estabilidade financeira, essa vida que você tem. Eu entrei na sua vida quer você queria quer não. Quero você", diz trecho da mensagem.
Com as denúncias, o militar passou a ser alvo do Conselho de Justificação ainda em 2018. "Determinar que se notifique o interessado e seu defensor, se houver, pessoalmente, enviando-lhes o inteiro teor dessa decisão. Em seguida, cientifique a Secretaria de Estado de Segurança Pública SESP", diz a decisão proferida nesta quarta-feira.
Outro lado
Por meio de nota, tenente-coronel destacou absolvição relacionada ao caso na esfera judicial, que é indepedente do âmbito administrativo. No comunicado, Joel Outo aponta que volume de laudos e demais documentos atestaram à Justiça sua inocência. Veja trecho da nota a seguir.
"Diante da exposição de fato em matéria jornalística envolvendo meu nome, veio a público não para justificar ou responder a sociedade, pois a resposta para eles JÁ foi dada através do processo legal n° 0002339-90.2018.8.11.0042, que tramitou na 11ª Vara Especializada da Justiça Militar do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso. Na qual após longa (anos) análise de provas, de lautos periciais, inquirições de várias testemunhas chegou a decisão justa e legal diante de Deus e dos homens, proferida pelo Juiz titular da citada Vara e de mais quatro Juízes Militares. De forma unânime fui considerado inocente de uma maldade praticada por pessoa criminosa e suas comparsas, cujo objetivo era apenas se vigar e obter vantagens indevidas".
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João da PM - 16/11/2022
É uma vergonha essa condenação de 15 dias!!! Infelizmente 2 pesos 2 medidas. E as 3 PMs? E o MP? As fileiras da PM está igual pau de arara...
1 comentários