a mando de facção 08.10.2025 | 12h45
redacao@gazetadigital.com.br
Chico Ferreira/Divulgação
O trio de faccionados Bruno Vinícius Rodrigues, Vitor Weslen Amorim de Albuquerque e Jhully Gabrielly Batista de Souza foi condenado a penas que somadas chegam a 66 anos de prisão pelo assassinato do motorista de aplicativo Jonas de Almeida Silva, 26. O crime ocorreu em março de 2019, em Várzea Grande, e os réus submetidos a júri popular na tarde de terça-feira (7).
A vítima foi sequestrada, torturada e morta pelo trio, que ainda vilipendiou o corpo para dificultar a identificação e o queimou no dentro do bagageiro do carro incendiado em área de mata. O trabalhador era pai de uma menina e descrito como uma pessoa honesta nos autos do processo. A motivação do crime não foi esclarecida.
Segundo informações do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), a vítima foi sequestrada após aceitar uma corrida via aplicativo. Ele permaneceu dias sumidos até o corpo ser achado carbonizado, dentro do veículo, no bairro São Benedito.
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Durante o julgamento, o Ministério Público demonstrou que os réus atuavam em nome de uma facção criminosa, mantendo a vítima em cárcere privado, submetendo-a a tortura e, posteriormente, executando-a com extrema violência. O corpo foi ainda vilipendiado, numa tentativa de dificultar a identificação da vítima e as investigações dos crimes.
Após argumentação do MP, o Conselho de Sentença acolheu as qualificadoras de motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Após a leitura da sentença, a juíza presidente fixou as penas de reclusão para cada condenado, determinando que todos permaneçam presos. Bruno Vinicius foi sentenciado a 25 anos, Vitor Albuquerque cumprirá 21 anos de prisão e Jhully Gabrielly Batista condenado a 20 anos.
O promotor de Justiça responsável pelo caso destacou que a decisão representa uma afirmação da civilização contra a barbárie e reafirma o papel do Tribunal do Júri como guardião da vida humana. “Foi uma resposta justa e firme à crueldade praticada. O Júri reafirmou que a vida não pode ser violada impunemente”, afirmou o representante do Ministério Público.
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