tropa insatisfeita 04.07.2025 | 15h16
redacao@gazetadigital.com.br
Divulgação
A Associação dos Cabos e Soldados da Polícia e Bombeiro Militar do Estado de Mato Grosso (ACS-MT) participou, nesta quinta (3/7), de uma reunião com o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, para tratar exclusivamente da pauta salarial da categoria.
A agenda foi articulada pelo deputado estadual Elizeu Nascimento e contou com a presença das principais entidades representativas da segurança pública militar no estado: além da ACS-MT, representada pelo presidente Sargento Laudicério e pelo diretor financeiro Sargento Araújo, também participaram a ASSOF-MT, representada pelo Cel RR Sovinski, e a ASSOADE-MT, representada pelo presidente Tenente Esteves e pelo diretor jurídico Tenente Lucas.
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Durante a reunião, as associações apresentaram ao governo a insatisfação da tropa diante das desigualdades salariais entre as forças de segurança pública, especialmente entre a Polícia Militar e a Polícia Civil. A principal proposta foi a equiparação salarial, com ênfase na necessidade de garantir que subtenentes recebam, no mínimo, 50% do salário de um coronel. A defasagem atual tem gerado desestímulo, evasão de efetivo e migração para outras carreiras, como a de delegado.
Em resposta, o secretário Fábio Garcia reconheceu a legitimidade das reivindicações e se comprometeu a encaminhar a pauta diretamente ao governador Mauro Mendes, que está em missão oficial. O governo sinalizou que a reabertura do diálogo ocorrerá após o retorno do chefe do Executivo.
Para o presidente da ACS-MT, Sargento Laudicério, o encontro reforça a importância da atuação conjuntura.
“A união entre as associações é fundamental para que sejamos ouvidos. Juntos mostramos que a tropa está mobilizada, atenta e disposta a defender o que é justo. Essa reunião simboliza um avanço na abertura de diálogo com o governo e mostra que a ACS-MT está comprometida com cada policial e bombeiro militar de Mato Grosso.”
O deputado Elizeu Nascimento, que intermediou o encontro, destacou que essa é uma luta histórica por respeito e reconhecimento.
“O policial militar precisa ser tratado com a mesma dignidade que outras forças da segurança pública. Essa discussão não é nova, mas precisa de encaminhamentos concretos.”
As entidades agora aguardam a confirmação de uma nova reunião com o governador Mauro Mendes, onde pretendem discutir a pauta destas redistribuições de percentuais remuneratórios dentro dos postos e graduações de forma direta com o Executivo estadual.
A ACS-MT segue firme na defesa da tropa, atuando com responsabilidade, união e diálogo permanente em busca de condições mais justas para os profissionais da segurança pública que dedicam suas vidas à proteção da população mato-grossense.
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