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DEU NA GAZETA 29.08.2021 | 07h53

Crime de estelionato cresce 19% durante pandemia de covid

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João Vieira

João Vieira

O estelionato é um dos crimes que mais crescem em todo país e, alavancado pela pandemia do coronavírus, encontrou
nas mídias digitais uma grande aliada.Tanto que o golpe do WhatsApp clonado está entre os que mais fazem vítimas
na atualidade. Em Mato Grosso, o registro de ocorrências aumentou 19% no comparativo entre janeiro e junho de 2020 para este ano, saltando de 6.309 para 7.491 registros. Somente em Cuiabá, cerca de 20 mil crimes estão em investigação. Por ter penas brandas e ser de difícil investigação, facções e associações criminosas hoje montam escritórios completos para lesar vítimas de todas as idades, classes sociais e intelectuais, sem distinção.


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Os números mostram uma crescente de registros no Estado. Entre 20 e 2020, os registros subiram 55%, saltando de 8.914 para 13.862, conforme dados da Secretaria de Segurança Pública (Sesp). Mas a subnotificação é realidade e o número de
vítimas pode ser ainda maior, com tendência de crescimento com a chegada do final de ano, quando a atuação dos golpistas se intensifica em busca do “bônus natalino”.


São entre 10 e 15 atendimentos presenciais de vítimas na recém-reativada Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá, além dos registros encaminhados pela Delegacia Virtual e de outras unidades da Capital.


A unidade foi reativada em 1º de julho, quando novamente ganhou status de delegacia, com quadro de 5 delegados. Antes, os atendimentos eram feitos por um núcleo dentro da 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP).


A delegada Luciani Barros Pereira de Lima comanda os trabalhos na especializada e assegura que a reativação e ampliação de serviços no combate ao estelionato e outras fraudes fazem parte do plano estratégico da Polícia Judiciária Civil (PJC). O grande número de registros de crimes desta natureza também é fator que motivou a ampliação nos serviços. Levantamento
do volume de trabalho em andamento está em fase de conclusão, mas Luciani estima que são mais de 15 mil Autos de Investigações Preliminares (AIPs), além de 3,5 mil a 4 mil inquéritos instaurados, oriundos do antigo núcleo. Lembra
que para que ocorra a investigação do crime de estelionato não basta o registro da ocorrência, mas a vítima precisa fazer uma representação. Tudo isso agora é feito na unidade, localizada na avenida
Dante de Oliveira, onde antes funcionava a 2ª DP.

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