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Cuiabá, Terça-feira 16/09/2025

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ATROPELAMENTO EM BAR 16.09.2025 | 15h00

Júri condena a 10 anos de prisão ex-chefe de gabinete da Câmara de Nobres por tentativa de homicídio

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Reprodução

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O ex-chefe de gabinete da Câmara de Vereadores de Nobres, Elison Guilherme da Costa Loiola, foi condenado a 10 anos e 8 meses de reclusão em regime inicial fechado por tentativa de homicídio com motivo fútil de Donizete Aparecido Barros, após atropelá-lo em meio a uma confusão em um bar na cidade de Nobres (122 km ao norte de Cuiabá). Elison era chefe de gabinete da Câmara de Nobres e passou 12 dias foragido após o crime. 

 

Conforme denúncia do Ministério Público (MPMT), em 3 de fevereiro de 2024, por volta das 00h40, na rua José Copertino de Queiroz, no bairro Jardim Paraná, em Nobres, Elison tentou contra a vida de Donizete após um desentendimento em no Bar do William. A desavença teria supostamente começado após a vítima, Donizete, assediar a esposa do agressor, Elison, versão narrada pelo réu e por sua esposa. Familiares de Donizete negam o fato e citam que somente viram o momento em que Elison empurrou Donizete e passou a discutir com o filho e neto do homem.

 

A briga se estendeu até outro estabelecimento comercial, o Espetinho do Toco, quando o réu atingiu a vítima com seu veículo, o atropelando e fazendo com que perdesse a consciência. Donizete foi encaminhado para hospital em Cuiabá, ficando internado 6 dias e passou por procedimento cirúrgico, pois rompeu a bexiga e ficou com sequelas nos braços e pernas.

 

Toda ação foi registrada por câmeras de segurança. Vítima foi atingida pelo menos duas vezes. Já Elison ficou foragido e se entregou a polícia em 15 de fevereiro de 2024. Elison era chefe de gabinete da Câmara de Nobres e foi exonerado do cargo, pela presidente da Casa de Leis à época, no dia 5.

 

Em 24 de junho de 2024, Elison foi pronunciado pelo juiz Daniel Campos Silva de Siqueira e em 12 de setembro deste ano ocorreu o julgamento na cidade de Nobres, sessão presidida pelo mesmo magistrado.

 

O Tribunal do Júri reconheceu a materialidade dos crimes. Na sentença, o juiz considerou que o veículo “foi utilizado como arma”, momento em que o réu subiu na calçada para atingir a vítima em via pública, cena registrada em vídeo pela câmera de segurança do bar.

 

“As consequências são desfavoráveis, uma vez que a vítima narrou que ficou traumatizada, com medo de sair na rua. Além disso, sua saúde ficou debilitada, já que toma remédios para dor na perna e no quadril. Houve deformidade física, já que uma das pernas é mais grossa do que a outra e, também, debilidade (força física) no braço esquerdo. Destaco que houve rompimento da bexiga e que, por isso, foi submetido à procedimento cirúrgico, razão pela qual possui cicatriz permanente e de grande monta na barriga”, analisou.

 

Diante disso, Elison foi condenado a 10 anos e 08 meses de reclusão no regime inicial fechado.

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