Nova superintendente da PF reafirma foco contra facções e enaltece atuação do Gaeco no combate

Primeira mulher a ocupar o cargo de superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso, a delegada Lígia Neves Aziz Lucindo, foi empossada durante solenidade nesta terça-feira (4). Ela disse que um dos focos no Estado será a continuidade no combate às facções criminosas e também enalteceu a atuação do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) neste âmbito.

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O diretor-geral da PF, delegado Andrei Augusto Passos Rodrigues, compareceu à cerimônia e falou sobre a atuação da Polícia Federal no Estado. Por estar em uma região de fronteira e por possuir três biomas importantes em seu território, as prioridades em Mato Grosso são os crimes relacionados ao tráfico de drogas e crimes ambientais.

“Nosso diretor geral falou de 3 prioridades, os crimes transfronteiriços, falou dos ilícitos e do combate aos crimes ambientais e também o foco na atuação das organizações criminosas. Aqui no estado do Mato Grosso nós temos uma experiência muito exitosa de trabalho em força tarefa com as forças de segurança, tanto estaduais quanto com a Polícia Rodoviária Federal e outros órgãos de segurança”, disse a nova superintendente.

Cada vez mais atuante em todas as regiões de Mato Grosso, facções criminosas como o Comando Vermelho têm sido alvo de operações.  A estratégia da PF tem sido de reforçar o trabalho integrado das forças de segurança.

“O crime organizado se organiza para enfrentar o Estado Brasileiro em todas as suas frentes. O Estado Brasileiro também tem estratégias e está muito organizado. Aqui no estado do Mato Grosso é um exemplo muito bem consolidado esse trabalho de integração e a nossa diretriz é reforçar essa nossa estratégia de atuação integrada por todo o estado do Mato Grosso, com dimensões muito expressivas e que nos demandam, claro, uma atuação consolidada em todos os pontos através da integração e articulação entre as forças”.

A chefe da PF em Mato Grosso ainda enalteceu a atuação do Gaeco, que é alvo de uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) que questiona sua criação e atuação no Estado.

“O Gaeco é um parceiro importante. O Ministério Público Estadual, o Ministério Público Federal são parceiros importantes, estão organizados e têm um trabalho de inteligência muito consolidado também. Nós fazemos trabalhos em conjunto especialmente com atuação em força tarefa e com foco nas organizações criminosas”.