48 exonerados 16.03.2023 | 14h15
allan@gazetadigital.com.br
Câmara de Cuiabá
Aliados do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) na Câmara Municipal de Cuiabá rechaçaram o fato da intervenção na Saúde de Cuiabá ter iniciado com a “demissão em massa” de servidores comissionados da pasta nesta quarta-feira (15). As exonerações foram determinadas pela interventora da Saúde, Danielle Bertucini, nomeada pelo governador Mauro Mendes (União) para comandar o secretaria por 90 dias.
Parlamenteares governistas avaliaram que as demissões dos trabalhadores poderiam ter sido efetividades em outro momento, já que, segundo eles, existem outras prioridades a serem solucionadas para melhoria no atendimento de assistência à saúde.
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“A intervenção começou errado, erradíssimo. Eu acho que não é o trabalhador que está lá na ponta executando o serviço que está prejudicando a população, mas sim a falta de remédio, insumos e médicos para atender a população. Por isso foi feito a intervenção”, disse o vereador Adevair Cabral (PTB) nesta quinta-feira (16).
Os cargos comissionados em questão são de livre nomeação do prefeito, que, inclusive, pode atender a indicações de aliados e vereadores na administração pública municipal. Na saúde da Capital, 48 pessoas foram demitidas inicialmente. Entre eles, o secretário de Saúde, Guilherme Salomão dos Santos, e a esposa do deputado Valdir Barranco (PT), a cirurgiã-dentista Roseli Nunes da Silva Barranco.
Os vereadores da oposição validaram a decisão da interventora. Os parlamentares enfatizaram que a demissão atende ao cumprimento de decisões judicias que pedem a demissão de funcionários para acabar os excessos na secretaria.
“Já está mais que provado na saúde pública de Cuiabá, a quantidade de cargos voltados politicamente. Muitos deles, infelizmente, só estão nomeados e não trabalho”, disse o vereador Luiz Fernando (Republicanos).
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ALBERTO - 16/03/2023
Canalhas...mil vezes canalhas....tem de demitir/exonerar mesmo...e trocar e por gente competente, coisa que provaram que não são...! Pode ser comissionado mas que tenha competência comprovada para desenvolver a função, pois a cuiabania que está pagando o preço dessa ineficiência na gestão da saúde. Falta de tudo... médicos, medicamentos, equipamentos, computadores, insumos, manutenção predial, tudo falta de tudo... e pior falta de ética e moral por parte dos gestores da saúde municipal. Quando vemos o legislativo ser leniente e ir contra a arrumação é prova que tem mais problema que se imagina.
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