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processo de cassação 21.05.2025 | 10h34

Baixinha rechaça julgamento antecipado contra vereadores investigados; 'não somos juízes'

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Aline Costa - Especial para o GD

redacao@gazetadigital

Allan Mesquita

Allan Mesquita

A vereadora Baixinha Giraldelli (Solidariedade) afirmou, nesta terça-feira (20), que não é papel dos vereadores apresentarem qualquer tipo de julgamento enquanto não existirem provas concretas sobre o caso envolvendo o suposto pagamento de propina aos vereadores Sargento Joelson (PSB) e Chico 2000 (PL). Os parlamentares seguem afastados oficialmente de seus trabalhos desde o dia 06 de maio.

 

Em entrevista à imprensa, a parlamentar afirmou que não cabe a Câmara julgar ou fazer investigações, mas sim polícia. “Aqui nós somos vereadores para olhar se estão fazendo novas leis, procurar a prefeitura ver onde está errado e não ficar julgando as pessoas”, afirmou a parlamentar.

 

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O atual caso de investigação por corrupção chegou a ser comparado ao do vereador Paulo Henrique (MDB), que, em 2024, se tornou réu sob acusação de envolvimento com o Comando Vermelho (CV). Na época, ele chegou a responder a um processo de cassação na Câmara de Cuiabá, mas a decisão nunca foi efetivada.

 

Baixinha afirmou que percebe falhas na forma como o caso anterior foi conduzido, destacando que o órgão não é composto por juízes ou policiais. No entanto, ressaltou que, caso existam provas concretas de corrupção e pagamento de propina pelos dois investigados, a cassação deve ser aplicada.

 

“Pode ser uma denúncia muito grave, mas falar até papagaio fala, agora tem que falar definitivamente. Quando o juiz der uma prova definitiva, aí sim eu acho que tem que ser cassado. Enquanto não tem, eles [os parlamentares suspeitos] têm o direito de toda sua defesa, como qualquer ser humano”, finalizou Giraldelli.

 

Entenda o caso
No início deste mês, um inquérito policial da Polícia Civil mostrou que em uma troca de conversas entre o vereador Sargento Joelson (PSB) e um homem identificado como J.J., apontado como o responsável por fazer os pagamentos da propina pela empresa HB Construções. O inquérito mostrou, ainda, que o vereador Chico 2000 (PL) também saberia do esquema criminoso.

 

Os dois vereadores foram oficialmente afastados oficialmente da Câmara de vereadores no dia 06 de maio por uma determinação.

 

A Operação da Polícia Civil investiga crimes de corrupção no parlamento municipal envolvendo propinas para a aprovação de matérias legislativas que possibilitavam pagamentos atrasados pelo município a uma empresa responsável pela construção do Contorno Leste, no ano de 2023.

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Comentários

ROBSON RODRIGUES DA SILVA - 21/05/2025

QUER MAIS PROVAS AINDA! DEFENDENDO SEUS AMIGOS !!!

1 comentários

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