MESA DIRETORA DA AL 27.12.2022 | 08h26
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Montagem/Gazeta Digital
Um dos nomes lançados para ser presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Júlio Campos (União) afirmou que deve buscar o cargo apenas para o próximo biênio. Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) permite o atual presidente Eduardo Botelho (União) disputar mais uma vez a presidência da Mesa Diretora do Parlamento. Por causa disso Júlio está fora, pelo menos por enquanto.
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Botelho havia consultado o STF para saber se poderia pleitear o cargo pela 4º vez. A princípio, com a negativa, o deputado comunicou que não iria disputar o comando da Casa de Leis na próxima legislatura. Com isso, vários nomes surgiram para substituir o parlamentar no pleito, o principal sendo o de Júlio Campos.
Eleito para a próxima legislatura, Júlio afirmou que foi o deputado estadual Dr João (MDB) quem sugeriu seu nome em uma reunião realizada na casa da deputada Janaina Riva (MDB).
“O primeiro nome a ser viabilizado naquela noite foi da Janaina, é natural, deputada mais votada, é atual membro da mesa diretora, tem essa pretensão há muitos anos, ela recusou na hora o convite alegando que tinha muita dificuldade com o Governo, dificilmente o Governo iria aceitar, aí se considerou a hipótese de Wilson Santos, que é vice-presidente, ser o candidato, Wilson também descartou e surgiu meu nome naquele momento”, explicou.
A partir daí se iniciaram os diálogos e tratativas para viabilizar a candidatura de Júlio. Dois dos parlamentares que apoiam Botelho haviam negado apoio a Campos, pois tinham compromisso com Max Russi (PSB) caso Botelho estivesse fora da disputa, no entanto, era considerado o apoio de outros deputados que estavam “flutuando”. Júlio afirmou que não era sua pretensão ser presidente.
“A única vantagem [...] seria que eu com apenas 12 votos seria eleito, porque a minha idade me credencia a isso. Mas houve um fato novo que esfriou uma possível candidatura minha, [...] o Supremo Tribunal Federal fez uma mediação que permite o deputado Botelho voltar a ser candidato à presidência, independente disso conversei com o deputado Max também, da minha pretensão, e aí vamos dialogando, eu acho que o ideal é que se pudesse ter uma chapa de consenso, sem disputa, era o ideal”.
O retorno de Botelho à disputa veio com a ementa da decisão de uma ação de inconstitucionalidade sobre reeleição da Assembleia Legislativa do Paraná, publicada em sua íntegra neste mês de dezembro. De acordo com o item 3 da decisão, a proibição de reeleição se inicia a partir de janeiro de 2021, sendo que todas as eleições anteriores não serão contabilizadas.
A reeleição de Botelho, em junho de 2020, ocorreu após a antecipação das eleições. A medida atendeu a deputada estadual Janaina Riva (MDB), que estava gestante na época e foi eleita vice-presidente do Legislativa. Para que ela pudesse votar, o pleito foi antecipado para antes dela sair de licença maternidade.
Júlio disse que, caso Botelho acabe sendo impedido de se candidatar, uma nova reunião deve ocorrer para a definição de um nome, e segundo o deputado “não precisa ser eu”. Campos disse que sua pretensão é para o biênio seguinte a este.
“Estamos aguardando, eu não tenho essa pretensão, meu plano, e vou trabalhar para isso, é viabilizar o meu nome para a próxima eleição”, afirmou.
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