acusado de ligação com facção 24.06.2024 | 17h09
allan@gazetadigital.com.br
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Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá vai aguardar novas informações do inquérito policial instaurado contra o vereador Paulo Henrique (MDB) antes de decidir se o parlamentar vai responder a um processo disciplinar no Legislativo Municipal. O emedebista foi alvo da Operação Ragnatela, acusado de ter recebido benefícios financeiros do grupo para facilitar a liberação de licenças aos eventos realizados para facção criminosa.
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Na tarde desta segunda-feira (24), o presidente da comissão, vereador Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania), acompanhado dos membros Wilson Kero Kero (PMB) e Renivaldo Nascimento (PSDB), se reuniram para analisar o pedido de abertura de Comissão Processante (CP) apresentado por vereadores de oposição.
A Procuradoria-Geral da Casa de Leis se manifestou pelo arquivamento do requerimento alegando que “não há nada dentro dos autos que materialize uma denúncia formal” contra Paulo Henrique.
Ao apreciar a manifestação do órgão, Renivaldo defendeu que fossem solicitados outros dados referente à investigação. “Para que não possamos trazer ou expor nosso nobre vereador ao julgamento público com narrativas, mas sim com fatos e para que possamos fazer um juízo de valor dentro da Câmara Municipal, eu opino que devemos solicitar mais algumas informações sobre o devido processo que está na polícia”, disse.
Kero Kero seguiu o mesmo entendimento. “Precisamos de mais documentos e novas informações para que possamos fazer esse entendimento final”, acrescentou.
Ao fim da reunião, o chefe do grupo fez os encaminhamentos solicitando atendendo o pedido do colegiado. “A Comissão de Ética define pelo não arquivamento e prossegue com pedido de mais informações sobre abertura do processo, policia civil e assim por diante”, finalizou.
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