se sente perseguido 06.07.2021 | 14h40
pablo@gazetadigital.com.br
Otmar de Oliveira
A Corregedoria da Polícia Civil de Mato Grosso abriu uma apuração preliminar acerca do pedido do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), que acusa a Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) de uso político contra a sua gestão.
A investigação preliminar buscará saber se as denúncias de Emanuel contra o delegado Eduardo Botelho, que estaria determinando investigações e operações contra a sua gestão, são verdadeiras. Caso se confirme a suspeita, Botelho responderá um Processo Administrativo Disciplinar.
A informação foi divulgada pelo prefeito da capital e confirmada pela assessoria da Polícia Civil. "Eu confio na Corregedoria da Polícia Civil. Ontem eles já começaram a investigação. Então vou poder me manifestar. Fiquei muito feliz com isso porque a Corregedoria mostra que a Polícia Civil está acima disso tudo", disse Pinheiro.
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Emanuel afirmou que a sua desconfiança é sobre alguns membros que, a mando do governo do Estado, estaria o perseguindo. Emanuel também comentou as declarações do delegado Flávio Stringueta, de que a Deccor poderia está sendo utilizada politicamente para atingir a sua gestão.
"Isso é gravíssimo e merece uma resposta urgente para sociedade. Da Assembleia, eu não espero alguma coisa. Agora da Corregedoria da Polícia Civil, eu acredito. Tenho certeza que uma resposta será dada. De que o aparato do Estado está sendo usado para perseguir adversários políticos", afirmou.
As declarações de Stringueta ocorreram nesta segunda-feira (5). O delegado que está em rota de colisão com o delegado-geral da Polícia Civil, Mário Demerval, lembrou o episódio do desligamento sem explicação dos delegados Lindomar Tófoli e Anderson Veiga da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz).
Na denúncia, Emanuel diz que a Deccor foi criada por Demerval e quem perseguindo a sua gestão sem provas, apenas com 'fofocas'. "Eu quero que investiguem com seriedade. Se tiver problema, sou o primeiro a apoiar a investigação. Agora, o que faça com Justiça, né? Não pode forçar a barra, não induza ao erro, o Ministério Público e a justiça", finaliza.
Dias após a denúncia na Corregedoria, o delegado Eduardo Botelho pediu afastamento da Deccor por 5 meses para participar de curso sobre Inteligência Estratégica em Brasília.
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