deu em a gazeta 11.10.2024 | 07h46
pablo@gazetadigital.com.br
Gabriel Duenhas
Após passar o primeiro turno sob o argumento de que era o único com coragem para enfrentar o ‘sistema político’ de Mato Grosso, Abilio Brunini (PL) tem buscado apoio da classe política que tanto criticou para enfrentar Lúdio Cabral (PT) neste segundo turno. Abilio conquistou o apoio do braço direito do governador Mauro Mendes (União), o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União), horas após o candidato governista, Eduardo Botelho, ter sido derrotado.
Mendes também oficializa nas próximas horas o apoio ao bolsonarista. Em entrevista, na quinta-feira (10), o chefe do Paiaguás relembrou que é de centro-direita. Além do Palácio Paiaguás, Abilio também vem acumulando apoio dos deputados estaduais e federais, vereadores que apoiaram Eduardo Botelho (União). O curioso é que o bolsonarista criticava tais apoios a Botelho.
“Não votem no Botelho e nem nos vereadores que estavam pedindo votos pra ele, principalmente vereadores que se dizem de oposição ao Emanuel e apoiam o Botelho”, disse no último debate do primeiro turno. No mesmo debate, Abilio reiterou que enfrentava um candidato que tinha apoio de muitos políticos, principalmente deputados estaduais, e que ele era o único que tinha coragem para ‘enfrentar o sistema’.
“De um lado tem o candidato que está cheio de apoio de outros políticos que defendem o rouba mais faz. Eu sou o único para enfrentar o sistema”, completou.
Abilio também denunciou durante a campanha que Botelho tinha o apoio do Palácio Paiaguás e da maioria da Assembleia e estaria usando a máquina. Agora Abilio terá o apoio da máquina que tanto criticava até a semana passada. Assim como o apoio da maioria dos deputados estaduais.
Durante uma live feita na quarta-feira (10), ele também pediu que os bolsonaristas invadam as redes sociais do governador, deputados, senadores e vereadores, para pressioná-los a apoiá-lo e não Lúdio Cabral. Segundo ele, a coação será importante para sua vitória.
Diante deste cenário, Abilio deverá remodelar a sua postura e os seus programas eleitorais, sem atacar a classe política e acusar o adversário de que estaria sendo financiado pela máquina pública do Estado. No discurso, Abilio já afirma que não recusará apoio de ninguém.
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