um mÊs longe do cargo 05.06.2025 | 13h00
mariana.lenz@gazetadigital.com.br
João Vieira
A defesa do vereador afastado Chico 2000 (PL) tem expectativas de que o parlamentar retorne ao cargo em um prazo entre 40 a 60 dias e espera que a sociedade não faça um julgamento antecipado até que se concluam as investigações. A defesa acredita que algumas operações policiais "criam muita especulação". Alvo da Operação Perfídia em maio, Chico está afastado há pouco mais de um mês do mandato, sob proibição de entrar na Câmara Municipal. Nesta quinta-feira (5), o parlamentar foi alvo da Operação Rescaldo, da Polícia Federal, que apura crimes eleitorais na campanha de 2024.
Ao , o advogado do parlamentar, Alaertt Rodrigues, informou que Chico tem colaborado com as investigações e está convicto de que tudo será esclarecido brevemente. “É tranquilidade em relação às investigações, porque são 5 legislaturas, 6 agora. São 20 anos representando a sociedade cuiabana sem nenhum tipo de mácula, processo ou qualquer outra coisa que possa desabonar a conduta do vereador”, enfatizou.
O advogado ainda disse que respeita as investigações, contudo exige cautela e direito ao contraditório. “Hoje, infelizmente, nós temos muitas e não todas, mas temos algumas operações que criam muita especulação. Eu cito como exemplo, o pessoal do Rio de Janeiro, que prendeu um DJ lá num dia e depois de dois dias o tribunal mandou soltar. Então algumas especulações a sociedade tem que ter cautela. Deixar a polícia trabalhar de forma tranquila, segura, investigar, e quem tá sendo acusado produzir todas as informações que possam colaborar com a investigação”, destacou.
Leia também - Tribunal de Justiça mantém Chico 2000 afastado da Câmara
Quanto ao afastamento, Allaert declarou que aguarda um retorno do vereador dentro do prazo que a própria juíza fixou, tão logo se concluam as investigações ou em até 180 dias. “Estamos colaborando com a investigação para que ela se encerre dentro de um prazo razoável, de no máximo 40 a 60 dias”, citou.
Conforme Rodrigues, a defesa recorreu judicialmente da decisão da presidência da Câmara em suspender o salário de Chico por entender que houve um descumprimento da própria decisão judicial que determinou seu afastamento cautelar, mas que não mencionava tal corte de pagamento.
A defesa entende que o afastamento foi “excessivo”, “desproporcional” e a denúncia de que Chico teria vinculação com algum tipo de esquema é vista como uma “interpretação precária”. Segundo o defensor, as investigações teriam como base informações consideradas por ele inseguras e partidas de um ex-funcionário ‘problemático’ da empresa.
Questionado, disse que está confiante na justiça. “Quando a gente não tem nada a temer, é recepcionado com tranquilidade. O papel da justiça, o papel da polícia é investigar, ninguém está acima da lei. Hoje qualquer um pode ser investigado”, alertou.
Para o advogado, os mandatos anteriores de Chico “justificam o trabalho prestado para a sociedade” e as condecorações que recebeu do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) na gestão que foi presidente da Câmara de Vereadores também justificam sua “exemplar administração” prestada.
Publicidade
Publicidade
Milho Disponível
R$ 66,90
0,75%
Algodão
R$ 164,95
1,41%
Boi à vista
R$ 285,25
0,14%
Soja Disponível
R$ 153,20
1,06%
Publicidade
Publicidade
O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.
Jose Lopes de Moraes filho - 05/06/2025
Deveria ter uma lei no Brasil proibindo reeleição, tanto legislativo quanto executivo. O povo brasileiro esquece rápido, só dar um pão com mortadela ou um sacolão.
1 comentários