Deu em A Gazeta 28.01.2020 | 08h16

lazaro@gazetadigital.com.br
Mayke Toscanoi/Secom-MT
A cúpula do Democratas em Mato Grosso se reuniu na noite desta segunda-feira (27) para tentar chegar a um consenso sobre as eleições suplementares em 2020 para o Senado. O partido pediu que o governador Mauro Mendes (DEM) fique neutro nas eleições que ocorrem em abril. A neutralidade de Mendes é uma das formas de viabilizar a candidatura de Júlio Campos (DEM).
O assunto é indigesto principalmente para Mauro Mendes. Caso não decida ficar neutro, Mendes precisará fazer uma escolha difícil entre Júlio Campos (DEM), irmão do seu maior aliado nas eleições de 2018, e o seu vice, Otaviano Pivetta (PDT).
Mendes não deu uma resposta conclusiva aos seus correligionários. Até o momento, o governador não se posicionou politicamente sobre as eleições deste ano. Além de Júlio e Pivetta, Carlos Fávaro (PSD) também se apresentou como pré-candidato.
Participaram da reunião o presidente do DEM em Mato Grosso, Fábio Garcia, o senador Jayme Campos (DEM), o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (DEM), Eduardo Botelho. Também esteve presente no concílio o pré-candidato ao Senado Júlio Campos. Ele já declarou à imprensa que gostaria que o governador ficasse ‘neutro’ durante as disputas que ocorrerão em abril. A neutralidade não costuma ser uma postura adotada por Mauro Mendes, que não se furta em apoiar os candidatos que mais lhe apetecem. Mas, por outro lado, um apoio de Mendes a Pivetta cairia mal, porque ignoraria o candidato de seu partido. E, da mesma forma, um apoio a Campos soaria estranho, uma vez que esqueceria do seu vice.
Nesta encruzilhada é que a discussão desta segunda-feira se colocou. Ocorre que, de todos os nomes do DEM, o único que realmente quer o Senado é Júlio. O primogênito dos Campos pode ser considerado o candidato mais distante da política atualmente, uma vez que não possui cargo e há tempos não se candidata a algum pleito.
Eduardo Botelho, que apareceu como virtual candidato já no ano passado, foi desistindo aos poucos, até não falar mais sobre o assunto. Fábio Garcia, cotado para ser candidato à Prefeitura de Cuiabá, também não deve se apresentar.
Por isto é que, nos bastidores, fala-se que o único entrave à tendência natural do governador para apoiar Pivetta seria justamente o pedido de neutralidade vindo do Democratas.
Tudo porque Jayme Campos tem força e cabedal político o suficiente para lutar pela candidatura do irmão junto ao governador. Ele foi um dos primeiros a brigar pela candidatura de Júlio dentro do partido, que poderá ser seu colega no Congresso Nacional, perfazendo uma dobradinha inédita até mesmo para o clã Campos.
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Eurides - 29/01/2020
É um absurdo exigir que um governador fique neutro num cargo tão importante de 8 anos de mandato do Senado. Acorde Sr.Governador veja quem esta sugerindo isso.
1 comentários