OPERAÇÃO ESPELHO 12.12.2023 | 09h50

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Reprodução
Caroline Campos Dobes Conturbia Neves, secretária-adjunta de Gestão Hospitalar da Secretaria de Estado de Saúde (SES) de Mato Grosso que foi denunciada pelo Ministério Público pelos fatos apurados na Operação Espelho, deixou seu cargo para receber licença-prêmio. O Estado, porém, informou apenas que ela se afastou “por livre iniciativa”.
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A operação desarticulou um cartel que fraudava licitações no âmbito da Saúde do Estado. Além de Caroline, outras 21 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) pelos crimes de peculato, organização criminosa e fraude em licitação.
O MP pediu a devolução de R$ 57,5 milhões aos cofres públicos, bem como a perda dos cargos públicos de Caroline e mais dois servidores públicos do Estado.
O Governo de Mato Grosso se manifestou ontem (11) por meio de nota, afirmando que a SES apurou as irregularidades, rescindiu contratos e reteve o pagamento de R$ 900 mil à empresa envolvida.
Em ato publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) desta terça-feira (12), assinado pelo governador Mauro Mendes e pelo secretário-chefe da Casa Civil Fábio Garcia, o servidor Oberdan Ferreira Coutinho Lira é designado para responder interinamente pelo cargo de Secretário Adjunto de Gestão Hospitalar da Secretaria de Estado de Saúde (SES), "em razão do usufruto da Licença Prêmio da servidora Carolina Campos Dobes Conturbia Neves".
Na nota, porém, a assessoria de imprensa do Governo diz apenas que Caroline “solicitou afastamento do cargo por livre iniciativa”.
A licença-prêmio é um direito do servidor público para que a cada 5 anos de trabalho ininterrupto tenha direito a 3 meses de afastamento remunerado. Ou seja, apesar de denunciada por crimes contra a administração pública, Caroline continuará recebendo salário.
Leia a nota do Governo na íntegra:
Sobre a denúncia da Operação Espelho, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) esclarece que:
1. Em 2020, após o recebimento de denúncia anônima sobre irregularidades na execução de plantões médicos no Hospital Metropolitano, a SES solicitou auditoria que constatou irregularidades no valor de R$ 229 mil, rescindindo os contratos. Na época, a Secretaria reteve da empresa o pagamento de R$ 900 mil. Portanto não houve prejuízo ao erário;
2. A secretária adjunta de gestão hospitalar, Caroline Dobes, servidora de carreira com 16 anos de serviços prestados à administração pública, solicitou afastamento do cargo por livre iniciativa e irá demonstrar em juízo a sua inocência.
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Francisco - 14/12/2023
Isso só nesse hospitais citados,ainda faltam santa casa de Cuiabá, hospital Adauto Botelho, hospital central entre outros , e os processos seletivo da saúde,que tem mais de 21 anos sem concurso público. Cadê a intervenção federal na saúde de mato grosso. Pq pau que bate em Chico ,não bate em Francisco?
Paulo - 12/12/2023
Tô falando que e só maracutaia, só gente boa, licença prêmio para ficar calada porque se abrir a boca a casa cai
Mauro - 12/12/2023
Para os AMIGOS DO REI pode tudo.
manoel - 12/12/2023
E agora josé, como fica o TCE , o MP e o TJMT. Cabe intervenção federal também. Neste acaso não tem influencia politica, se não consegue cuidar do povo seu como cuidar de outros ....
4 comentários