caos na saúde 13.04.2022 | 09h17

redacao@gazetadigital.com.br
Mayke Toscano/Secom
Deputados da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa (AL) querem revogar a intervenção que o governo do Estado está realizando no Hospital São Luiz, em Cáceres (225 km a oeste de Cuiabá). Com a intervenção, o Estado passa a administrar a unidade de saúde, assim como acontece atualmente no Hospital Estadual Santa Casa. Uma proposta para mudar a situação será apresentada na sessão desta quarta-feira (13).
Durante uma audiência pública realizada em Cáceres na segunda-feira (11), os parlamentares discutiram os problemas no atendimento, já que o hospital também recebia pacientes com plano de saúde. Com a intervenção, o São Luiz deixa de ser um hospital privado filantrópico e passa a ser gerido pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), como um anexo do Hospital Regional de Cáceres.
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"O governo estadual aumentou um problema que já existia, buscando um remédio que não era adequado para o problema anterior. Não há outra saída a não ser revermos a decisão que o governo tomou, que foi uma decisão sem diálogo nenhum e completamente equivocada. Ao decretar intervenção, o governador fecha as portas para os usuários da saúde suplementar e os coloca na mesma fila em que estão os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), que já tinha problemas de natureza assistencial", criticou o deputado Lúdio Cabral (PT).
Segundo relatos dos profissionais de saúde e da população durante a audiência, realmente o hospital tinha problemas administrativos, porém, quando o Estado assumiu a gestão, pessoas com planos de saúde ficaram sem atendimento e passaram a procurar o SUS, superlotando ainda mais as unidade de saúde públicas.
Apesar da decisão do governo de gerir o hospital, a medida pode ser derrubada se a Assembleia aprovar um decreto legislativo derrubando a requisição administrativa.
"O Hospital São Luiz tinha um contrato com o SUS e tinha responsabilidades. E o governo alega que essas responsabilidades não estavam sendo cumpridas. De fato, havia muitos problemas, recebíamos sempre muitas denúncias relacionadas à qualidade do atendimento do hospital. Mas o governo deveria cobrar o cumprimento do contrato, em vez resolver decretar uma intervenção", enfatizou Lúdio. (Com informações da assessoria)
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