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Cuiabá, Quarta-feira 24/09/2025

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estacionamento rotativo 24.09.2025 | 15h29

Empresa cita 'embate midiático' e não comparece à CPI com prefeito

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Ribamar Costa

Ribamar Costa

Representantes da CS Mobi, concessionária responsável pelo estacionamento rotativo em Cuiabá, não compareceram à reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o contrato do sistema, marca para esta quarta-feira (24), na Câmara Municipal. A ausência foi justificada por meio de nota enviada ao colegiado.

 

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A empresa argumentou que já havia colaborado em etapas anteriores da investigação, “com documentos, ofícios e reuniões”, e atribuiu a decisão ao ambiente de confronto gerado pelas declarações do prefeito Abilio Brunini (PL), que também participaria da oitiva. Segundo a concessionária, as falas do gestor criaram um clima de “embate midiático”.


“Em relação ao convite para comparecimento à sessão da Comissão, a CS Mobi esclarece que dado o atual contexto de manifestações altamente desrespeitosas, inverídicas e combativas do Sr. Prefeito, declinará do convite e permanecerá à disposição para prestar todos os esclarecimentos cabíveis, sempre em estrita observância ao ordenamento jurídico”, cita.


A decisão ocorre após Abilio, entre outras críticas, afirmar que o contrato em vigor representa “um risco de dano irreversível” às contas públicas e pode comprometer o orçamento da cidade por até 30 anos. Segundo ele, a CS Mobi já consumiu mais de R$ 17 milhões das contas do município. Apenas nas últimas semanas, conforme o prefeito, foram retirados R$ 5 milhões, sem que a prefeitura pudesse contestar os valores.


No comunicado, a CS Mobi rebateu as acusações feitas pelo prefeito. “As declarações do prefeito não correspondem à realidade e reforçamos que o problema está no inadimplemento da Prefeitura”, afirmou.


A concessionária ainda ressaltou que vem cumprindo as cláusulas do contrato e os investimentos previstos, além de reafirmar que “está à disposição da CPI e dos órgãos de controle para prestar esclarecimentos”.


A CPI
A CPI foi instaurada na Câmara desde janeiro, por conta das supostas irregularidades no contrato, questionadas por Abilio em entrevistas à imprensa. Na ocasião, Abilio chegou a tentar romper contrato com a empresa, mas a mesma cobrou R$ 135 milhões, valor que o prefeito negou-se a pagar.

 

O objetivo da CPI é investigar irregularidades, como falta de execução de cláusulas contratuais ou outros danos ao erário, como o firmamento de uma relação de fiador da Prefeitura no empréstimo tomado pela CS Mobi.

 

A comissão tem prazo para concluir os trabalhos até 10 de outubro.

 

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