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CARTEL DE EMPRESAS 26.04.2023 | 11h20

Gilberto diz que CPI sobre ‘mulher da Saúde’ seria prematura e sem benefício

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Vinicius Mendes e Allan Mesquita

redacao@gazetadigital.com.br

Allan Mesquita

Allan Mesquita

No cargo de deputado estadual, o ex-secretário de Estado de Saúde Gilberto Figueiredo se manifestou contra a instauração de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o suposto caso de uma "mulher da SES" que orientava um cartel de empresas com o intuito de fraudar contratos com a Secretaria de Estado de Saúde (SES). O parlamentar afirmou que, no momento, não há objeto claro e não traria qualquer “benefício apurar aquilo que nem se sabe”.  

 

Leia também - STF marca julgamento de recurso da Prefeitura contra intervenção do Estado na Saúde

 

O deputado estadual e presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa (ALMT), Júlio Campos (União) foi quem defendeu a criação de CPI para investigar suposto esquema de cartel nos contratos com a SES.  

 

O posicionamento ocorreu após divulgação, com exclusividade pelo Jornal A Gazeta, de que interceptações de mensagens pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) revelaram que uma "mulher da SES" orientava o grupo para vencer as licitações.  

 

Em entrevista nesta quarta-feira (26) o ex-secretário de Saúde se posicionou contra uma apuração pela AL neste momento.  

 

“Fazer uma CPI para apurar aquilo que nem se tem conhecimento oficial ainda, porque as ilações são 'uma mulher da Saúde', uma mulher da Saúde não é nome de ninguém, não tem objeto claro. Então a minha orientação é que se espere a definição, que saia o resultado dessa investigação que está sendo feita e aí depois decida se há efetivamente alguma coisa robusta para gerar uma CPI”.  

 

Gilberto ainda disse que as investigações da Deccor começaram em 2021 após pedido da própria SES.  

 

“A minha opinião é que CPI tem que ter objeto claro e nesse momento não traz nenhum benefício apurar aquilo que nem se sabe. [...] ninguém mais do que nós [da SES] tem interesse [em saber] se existe algum cartel, alguma coisa contribuindo para trazer danos ao erário. Que seja investigado, mas atravessar uma CPI antes disso eu acho que é um despropósito”.  

 

Ele ainda esclareceu que, se existe um quartel, isso foge do controle da Secretaria, porém as empresas continuam sendo contratadas.  

 

“Se alguma empresa senta para fazer acordo antes de participar de certame licitatório não é a Comissão de Licitação, não é o gestor da pasta, salvo se nós tivéssemos conhecimento, mas não, [...] são dois anos de investigação acontecendo e ao longo destes dois anos continua-se contratando essas possíveis empresas, se elas cometem algum crime ou não, isso eu não posso dizer”.

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