Deu em A Gazeta 25.03.2021 | 07h17
pablo@gazetadigital.com.br
João Vieira
O procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, José Antônio Borges, exigiu um decreto impositivo por parte do governo Mauro Mendes (DEM), com medidas mais restritivas aos 141 municípios de Mato Grosso.
A exigência fez com o que o governo do Estado anulasse um decreto que havia publicado na tarde desta quarta-feira. Um novo decreto deverá ser anunciado nesta quinta-feira (25).
‘Não venha com um decreto que seja apenas recomendações para as prefeituras do Estado. Exigimos um decreto impositivo e com medidas que possa combater a transmissão do vírus’, disse Antônio Borges.
O chefe do Ministério Público ainda não descarta ingressar com uma ação na justiça para que seja decretado lockdown em Mato Grosso. ‘Se o decreto não for impositivo e não trouxer medidas efetivas que interrompam a proliferação da covid-19, nós ingressaremos com uma ação contra o Estado e contra os municípios para que se cumpra um distanciamento social efetivo’, afirmou.
O governo pretende retomar a volta da escala de classificação de risco, com níveis ‘baixo, moderado, alto e muito alto’. Esta classificação se dará após análise dos dados de crescimento da contaminação, na taxa de ocupação dos leitos clínicos e de UTIs para a doença na rede pública e também pelo número de casos ativos.
As novas medidas serão adotadas após a Assembleia ter rejeitado o projeto de Lei que previa a implantação de lockdown via antecipação de 5 feriados e que iniciaria a partir da próxima sexta-feira (26). Porém, após pressão do setor empresarial, os deputados rejeitaram o projeto, com medo da repercussão e do desgaste político.
Reunião
José Antônio Borges chegou a se reunir virtualmente com vários segmentos e representantes dos setores do comércio e indústria do Estado na tarde de ontem.
Os representares solicitaram que o MP não peça a implementação de um lockdown judicialmente, alegando que as empresas e lojas estaria cumprindo as medidas de biossegurança.
Para o setor empresarial, a contaminação em massa da covid, estaria ocorrendo nos fins de semana, com festas clandestinas e passeios em ‘beira de rios’.
Os empresários apresentaram algumas sugestões, como a proibição de venda de bebidas, conhecida como ‘lei seca’, por 15 dias, a redução da frota em 50% do transporte público, policiamento ostensivo para evitar aglomerações, investimentos na testagem e tratamento precoce, adoção de medidas como trabalho em turnos e férias coletivas.
Participaram da reunião os representantes da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio), Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL), Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado (Facmat), Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-MT) e Federação das CDLs de Mato Grosso (FCDL-MT).
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Cuiabano Legítimo - 25/03/2021
O Ministério Público Estadual quer ser o ditador da vez? Já basta o STF. Onde está o estudo, a comprovação cientifica de que o trancamento resolve a proliferação do vírus? Só na cabe desses desocupados do MPE. Enquanto a população sofre, eles tem as inúmeras regalias e estão sempre querendo mais.
André - 25/03/2021
Pura politicagem, corta o salário dos servidores e adote o Lockdown, rodízio, feriadão o que quiserem. Aí quero ver se realmente alguém defende o essas medidas, que não deram certo em lugar nenhum. Pq que o Mpe não cobra as empresas de ônibus,mais ônibus para não haver aglomeração dos contribuintes, pagadores do vosso salário.
Leonel Pinto de Figueiredo Junior - 25/03/2021
E com os celulares de última geração do MPE, tem que ser rápido........
Carlos - 25/03/2021
A política de restrição está equivocada, pois quanto mais restringe os horários mais aumenta a aglomeração. É preciso ampliar os horários do comércio e fiscalizar efetivamente o uso de máscaras. Colocar mais ônibus nas linhas e ampliar o horário de atendimento das empresas.
Luiz - 25/03/2021
Conversa fiada de que somente nós finais de semana está se dando a contaminação. Acabei de chegar da minha caminhada USANDO A MÁSCARA e o que mais se ve é pessoas andando e conversando sem Máscara e sem distânciamento algum. No Tio do Coco então parace festa... Corredores, Ciclistas, idosos ou não todos batendo papo sem Máscaras. Quem faz atividade física não pega e nem passa a COVID?
5 comentários