fará demissões 01.01.2025 | 17h37
redacao@gazetadigital.com.br
Chico Ferreira
Em entrevista na manhã desta quarta-feira (1º), após ser empossada como prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL) afirmou que a administração da cidade não está com problemas apenas com os médicos, mas também com outros servidores e fornecedores. Ela disse deve fazer contratos emergenciais e, posteriormente, o maior número de demissões deve ocorrer nas secretarias de Saúde e Educação, para “enxugar” a máquina pública.
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O problema com a classe dos médicos começou após as eleições de 2024, quando o prefeito Kalil Baracat assinou atos administrativos de demissão. A Justiça depois determinou a recontratação de 26 médicos que haviam sido demitidos do Pronto-Socorro, mas a ordem não foi cumprida. Segundo Flávia, há problemas também com outros servidores.
“Várias situações, não é só com médicos, nós estamos com problemas com vigilantes, (...) com a parte de alimentação, então nós vamos imediatamente estar fazendo contratos emergenciais. [A secretária] já está trabalhando toda uma equipe para atender a Saúde, se Deus quiser amanhã eu já assino até os contratos”, garantiu.
Moretti confirmou que sua equipe fará uma auditoria em toda a Prefeitura de Várzea Grandes, nos contratos, para verificar como foram firmados. Na Saúde, por exemplo, ela já sabe que precisará de 80 profissionais da enfermagem e já tem dialogado com sua secretária da pasta, Deisi de Cássia Bocalon Maia, sobre o assunto.
“As contratações de serviços essenciais, para não parar, vão ser realizadas. A Deisi já está levantando os profissionais, os médicos, enfermeiros. (...) Para se ter uma ideia, para cobrir plantão em Várzea Grande, a gente tem necessidade de pelo menos 80 técnicos de enfermagem e enfermeiros, então, quer dizer, nós temos muito trabalho para cobrir furo de plantão”.
Flávia disse que a Prefeitura de Várzea Grande está com problemas com fornecedores, que estão sem receber as verbas devidas pelo Município, e que tudo isso ainda será mensurado. Ela também afirmou que a folha de pagamento da cidade é muito alta e, para equilibrar as contas, demissões deverão ocorrer.
“As duas maiores, que vão ter desligamentos, serão da Saúde e da Educação, mas são desligamentos de pessoas que ali poderia ser trabalhado de forma mais reduzida, porque eu preciso enxugar a máquina, eu não consigo ficar com a máquina com a folha de pagamento do jeito que está”.
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R$ 66,90
0,75%
Algodão
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1,41%
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0,14%
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