deu em a gazeta 06.02.2025 | 10h23
redacao@gazetadigital.com.br
Gilberto Leite/ALMT
Após o anúncio de rompimento do contrato com o consórcio responsável pelas obras do BRT em Cuiabá e Várzea Grande, deputados estaduais expressaram tristeza e preocupação com a situação do modal. A rescisão do contrato levou a uma série de críticas e alertas sobre os prejuízos acumulados e a falta de planejamento.
O deputado Lúdio Cabral (PT) lamentou o episódio, classificando-o como mais um capítulo do drama envolvendo o BRT/VLT, que já prejudicou trabalhadores e comerciantes da região. A rescisão do contrato das obras do BRT é mais um triste capítulo interminável da novela. Reforça a falta de planejamento na mudança do modelo de transporte público e, mais uma vez, traz prejuízos para trabalhadores e comerciantes de Cuiabá e Várzea Grande, afirmou. Cabral também ressaltou a manutenção da audiência, agendada para o dia 13, para que os representantes do consórcio possam se explicar sobre os atrasos e falhas no projeto. Independente da decisão do governo do estado de rescindir o contrato das obras do BRT, queremos ouvir os responsáveis sobre os motivos do atraso que, mais uma vez, causa transtornos para a população de Cuiabá e Várzea Grande, completou.
Já o deputado Wilson Santos (PSD) lembrou da longa trajetória do projeto e dos prejuízos para moradores e comerciantes. Vejo uma longa e dramática história desde 2012. Muita gente foi prejudicada, moradores e comerciantes. E ninguém conseguiu resolver. É dramático. Mas vamos ouvir o outro lado no dia 13, declarou Santos.
Eduardo Botelho (União) fez uma análise mais técnica sobre a decisão do governo de rescindir o contrato. Inicialmente, eu era contra esse cancelamento, mas devido à situação que chegou, a empresa precisava fazer alguns ajustes. O modelo de contrato, o RDC, não permite reajustes e ajustes no projeto. A empresa entendeu que, para ela continuar do jeito que estava, não dava, e aí a solução que foi encontrada foi essa de suspender e encerrar os contratos, explicou Botelho. Para ele, o modelo adotado para o contrato, que implica riscos para a empresa, acabou gerando prejuízos, e a rescisão foi a saída mais adequada. Ela não está cumprindo os prazos porque fez uma avaliação errada. Já acumulou mais de 30 milhões de prejuízo. A melhor forma foi encerrar o contrato, completou.
O deputado Diego Guimarães (Republicanos) também considerou a rescisão uma decisão necessária e tardia. A rescisão do contrato acontece antes tarde do que nunca. Era visível que a empresa não estava cumprindo os prazos e não estava empenhando os esforços necessários para a obra, afirmou.
Leia mais sobre Política na edição do Jornal A Gazeta.
Publicidade
Publicidade
Milho Disponível
R$ 66,90
0,75%
Algodão
R$ 164,95
1,41%
Boi à vista
R$ 285,25
0,14%
Soja Disponível
R$ 153,20
1,06%
Publicidade
Publicidade
O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.