pedro candidato independente 21.12.2025 | 13h00

fred.moraes@gazetadigital.com.br
Fred Moraes/ GD
Ainda diante da resistência da esquerda em relação à pré-candidatura do ex-governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSB), no palanque do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a presidente estadual do PT em Mato Grosso, Rosa Neide, afirmou que o ex-chefe do Executivo poderá disputar o Senado de forma independente, sem integrar oficialmente a federação no estado. Ela pontuou que o dirigente nacional petista, Edinho Silva, não tem poder para definir, sozinho, os apoios da federação em Mato Grosso.
Como anunciado pelo
, o nome do político voltou ao centro das discussões após causar mal-estar no Partido dos Trabalhadores ao ser anunciado como o segundo candidato do campo de centro-esquerda, ao lado de Carlos Fávaro (PSD), ministro da Agricultura e Pecuária.
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Segundo Rosa, o nome prioritário da federação para o Senado segue sendo o do ministro Carlos Fávaro, e não há, até o momento, definição sobre um segundo candidato.
“O senador Fávaro é o candidato número um. Agora, a questão do senador Pedro é que ele está filiado ao PSB, partido que não está na nossa federação. Então, ele não está agregado à federação. Mas estará no palanque do presidente Lula. Se ele for candidato, será um candidato livre e independente. Ele não vai fazer composição com o nosso palanque, mas todos que vierem serão bem-vindos”, declarou nesta terça-feira (16).
Sobre as declarações de Edinho Silva, que apontou Taques como possível candidato ao Senado, Rosa minimizou qualquer conflito e esclareceu que o dirigente nacional não define os rumos eleitorais no estado.
“Edinho ajudou, em nível nacional, para que o PSB de Mato Grosso se tornasse um partido de centro-esquerda; eles estão se articulando. Mas Edinho não define quem a federação vai apoiar no estado. Ele apenas disse que Pedro Taques iria ao Senado pelo palanque do presidente Lula, não houve equívoco”, explicou.
Por fim, a dirigente petista destacou que a construção da chapa majoritária continua em aberto e seguirá uma ordem de prioridades dentro da federação.
“Precisamos definir a chapa desde governador ou governadora, depois os dois nomes do Senado, além das chapas federal e estadual”, concluiu Rosa Neide.
Rosa Neide reforçou que o PT ainda não iniciou o debate interno sobre o segundo nome ao Senado e destacou que decisões estratégicas precisam ser tomadas de forma coletiva dentro da federação.
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