gestão emanuel 01.08.2021 | 07h10
khayo@gazetadigital.com.br
Luiz Alves/Secom
Após a deflagração da Operação Curare, na manhã desta sexta-feira (30), a Prefeitura de Cuiabá passou a contabilizar 7 secretários da Saúde exonerados.
O último gestor a assumir a pasta, o administrador Célio Rodrigues, foi alvo da Operação Curare por suspeita de envolvimento em uma organização criminosa que fraudava contratações emergenciais.
Leia também - Polícia prende suspeito de roubar e agredir empresária de loja de biquínis
A determinação pelo afastamento foi proferida pelo juiz federal Jeferson Schneider. Por meio de nota, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que acatará a determinação, sinalizando, assim, o afastamento do secretário.
Contudo, antes mesmo do afastamento de Célio Rodrigues, uma onda de escândalos já havia derrubado outros gestores que estavam à frente da pasta.
A primeira baixa da Secretaria foi registrada ainda no primeiro mandato de Emanuel, quando a então secretária de Saúde Elizete Araújo pediu para ser exonerada em março de 2018.
À época, a pasta era constantemente bombardeada com denúncias de falta de medicamentos e insumos básicos na rede de saúde municipal. Com a crise, a secretária pediu para deixar a SMS, pedido que foi atendido pelo prefeito.
Posteriormente, para substituir Elizete, Emanuel nomeou interinamente Huark Douglas. Nomeado em março de 2018, o médico só ficou na pasta até dezembro, quando foi exonerado.
A saída de Huark se deu após o então secretário ser alvo da Operação Sangria no dia 4 de dezembro. A operação foi deflagrada para apurar irregularidades em contratos de prestação de serviços do setor médico de Cuiabá.
No dia 18 daquele mês, Huark foi preso no âmbito da segunda fase da Operação Sangria. Além dele, também foi preso Flávio Taques, que era adjunto de Gestão da Saúde, mas foi exonerado após a operação.
No lugar de Huark, o prefeito nomeou o procurador de Cuiabá Luiz Antônio Possas de Carvalho para assumir o comando da Saúde. O então gestor ficou à frente da pasta até outubro de 2020, quando pediu exoneração após ser alvo da Operação Overpriced.
Possas de Carvalho se tornou alvo da operação por compra de remédios superfaturados durante a pandemia com dispensa de licitação.
Com a saída de Possas, Emanuel nomeou Ozenira Félix para assumir o comando da Secretaria Municipal de Saúde em outubro de 2020.
Contudo, o período à frente da pasta foi curto, tendo fim em junho de 2021, após a então secretária ter experimentado uma onda de escândalos junto à SMS.
No mesmo período, o também investigado pela Overpriced, o secretário adjunto de Gestão da Secretaria de Saúde, João Henrique Paiva, foi exonerado de suas funções junto ao Executivo municipal em junho de 2021.
A última nomeação para a pasta, do então secretário Célio Rodrigues, gerou um dos comandos mais breves da SMS, que teve fim pouco mais de um mês após o início.
A prefeitura se manifestou por meio de nota informando que o prefeito realizará uma coletiva de imprensa na segunda-feira (2) para tratar sobre a Operação Curare.
Publicidade
Publicidade
Milho Disponível
R$ 66,90
0,75%
Algodão
R$ 164,95
1,41%
Boi à vista
R$ 285,25
0,14%
Soja Disponível
R$ 153,20
1,06%
Publicidade
Publicidade
O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.
aureo piratello - 01/08/2021
secretario so faz o que patrao manda
1 comentários