viabilidade só em 2020 16.10.2019 | 16h14
vitoria@gazetadigital.com.br
Secom-MT
Apesar de integrar o Grupo de Trabalho para destravar os impasses das obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), o secretário de Estado de Infraestrutura, Marcelo Oliveira expõe dificuldades para continuidade do modal, com pelo menos 4 grandes problemas.
Em entrevista nesta quarta-feira (16) à radio Centro América, Marcelo relembra que em fevereiro o governador Mauro Mendes (DEM) prometeu que uma análise sobre a viabilidade do VLT seria entregue em novembro. Porém, o relatório será adiado para o final de fevereiro de 2020.
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Sobre o atraso, ele até mesmo pede desculpas. “A Sinfra teve que montar um termo de referência para contratação de uma empresa, para que nos dê origem, destino, o número de pessoas que usem transporte coletivo de Cuiabá, que hoje está diminuindo a cada dia”, explica.
Além disso, o secretário lista quatro grandes dificuldades para enfim tirar o VLT do papel. Dentre elas, está a delação do ex-governador Silval Bargosa, que detalhou como ocorreram os pagamentos de propina para as obras da Copa do Mundo de 2014.
“Vamos começar: tem delação. Tem a denúncia do Ministério Publico Federal e Estadual. Contrato está rompido, Tribunal de Justiça aqui já deu como rompimento de contrato e tem o problema da decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Quer dizer, é um contrato judicializado”, lista o secretário.
Contudo, o secretário afirma que fora os impasses, o Grupo de Trabalho continua trabalhando nos relatórios de serviços para dar viabilidade ao modal. Ele pede, inclusive, o apoio de parceiros e das prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande, porque sozinho o Estado não daria conta. “A integração não é só do modal rodoviário e ferroviário, ela é integração de todos os parceiros que tem que ter, inclusive dos operadores futuros”, pondera.
“Não se pensa que é fácil de resolver o problema não. Quanto é o incentivo dado hoje no transporte coletivo de Cuiabá? São quantos milhões de reais por mês? Quanto é dado no sistema de transporte de Várzea Grande? Hora que você entrar com outro tipo de modal, o ferroviário, esse custo pode vir a aumentar. Quem deu a gratuidade? Não foi o governo do Estado, foram os municípios”, questiona.
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