Senador expõe descontentamento por ter PSB em chapa

Candidato à reeleição, o senador Wellington Fagundes (PL), demonstrou certo descontentamento após tomar conta de que o Partido Socialista Brasileiro (PSB) ingressou no arco de aliança do governador Mauro Mendes (União), o qual o Partido Liberal também faz parte.

Nesta terça-feira (9), o parlamentar disse que não participou de nenhuma negociação com o grupo de Mendes e nem mesmo com o presidente do PSB, deputado Max Russi (PSB), que busca emplacar o produtor rural Diógenes Jacobse na 2ª suplência de Fagundes.

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“Eu fiz uma coligação e até o dia da convenção não tinha o PSB. Eu não participei disso e é um entendimento que não é o meu. Precisamos de muito entendimento, paciência e análise Porque precisamos fazer uma aliança sólida para a população ver a consistência”, iniciou.

A indicação do PSB deixou Fagundes numa “saia justa”. Isso porque, o senador é apoiador assíduo do presidente Jair Bolsonaro (PL) e se já demonstrou desconfortável com a aproximação do partido, que nacionalmente tem o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), na chapa de Lula.

Até então o PSB projetava lançar a médica Natasha Slhessarenko (PSB) para a disputa ao Senado. Contudo, Natasha preferiu retirar sua candidatura ficou sem espaço no palanque após Mendes fechar aliança com o PL.

Por outro lado, conforme informações de bastidores, o nome de Diógenes, sob influência do governador Mauro Mendes (União) e Otaviano Pivetta (Republicanos), já era uma das possibilidades em discussão, juntamente com o da ex-prefeita de Sinop (479,9 km de Cuiabá) Rosangela Martinelli.

Diante da celeuma, o grupo busca fazer o entendimento para fechar a chapa de Fagundes, que até o momento tem o ex-secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, na primeira suplência.

“Tudo tem que ser levado em consideração e agente precisa ter muito cuidado. Precisa ouvir muito o sentimento dos companheiros, dos partidos e da população”, finalizou.