Suspeita de irregularidades 18.02.2019 | 19h11

thalyta@gazetadigital.com.br
João Vieira
A polêmica criada por um pregão para compra de produtos para a Secretaria de Gestão (Seges), que tinha entre seus itens colheres de plástico com preço unitário de R$ 6, fez com que o certame fosse suspenso pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag). A ata de registro de preços serve para futuras aquisições do produto, mas o que chamou a atenção de entidades como a ONG Moral foram os altos valores.
Segundo nota divulgada pela Seplag, a ata de registro de preços é fruto de um pregão iniciado em 2017 e homologado pela gestão anterior no final de 2018. E que, por causa dos questionamentos levantados, foi determinado, em caráter preventivo, “a suspensão da ata de registro de preços, não estando autorizado qualquer processo de contratação à mesma, e a instauração de um Processo Administrativo Disciplinar para apurar possíveis responsabilidades”.
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A ganhadora do pregão eletrônico, "do tipo menor preço por lote", segundo a ata registrada no Diário Oficial de 23 de janeiro, foi a empresa C. L. Coelho Representações, instalada no Parque Cuiabá, na Capital.
Na ata de preços consta que a empresa poderá fornecer 1.286 batedores de carne em alumínio, no valor unitário de R$ 40 e total de R$ 51.440, e também 153.279 colheres de plástico azuis de 18 centímetros, com preço unitário de R$ 6 e total de R$ R$ 919.674.
Apesar de ser uma fornecedora de materiais de cozinha no pregão da Seges, no registro da empresa na Sefaz o principal produto vendido são equipamentos e suprimentos de informática, mas a empresa também teria outra funções como venda de tecidos, material elétrico, fabricação de móveis, filmagem de eventos, cabeleireiros, aluguel de palcos, porém nada relacionado ao comércio de utensílios de cozinha.
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Milho Disponível
R$ 66,90
0,75%
Algodão
R$ 164,95
1,41%
Boi à vista
R$ 285,25
0,14%
Soja Disponível
R$ 153,20
1,06%
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