depôs na deccor 07.01.2020 | 15h46
pablo@gazetadigital.com.br
João Vieira
A servidora do hospital São Benedito, Elizabete Maria de Almeida, revelou em depoimento junto a Delegacia de Combate à Corrupção (Deccor), que teria sido induzida pelo vereador Abílio Júnior (PSC) a prejudicar o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Elizabeth depôs por 3 horas nesta terça-feira (7), acompanhada do seu advogado Emerson da Silva Marques.
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Conforme o apurou, Elizabeth contou detalhes sobre uma reunião que teve com o parlamentar no dia 26 de novembro no hotel Delmond, em Cuiabá. Na ocasião, Abílio estava com 4 advogados, quando teria tentado cooptá-la para acusar o prefeito e a sua base aliada.
A servidora entregou as imagens da suposta reunião com Abílio e o seu celular, que contém vídeos e mensagens que comprovaria a sua versão. Ela também confessou que nunca esteve na casa do vereador Juca do Guaraná (Avante) na suposta reunião em que teriam definido a cassação de Abílio Júnior em troca de cargos e dinheiro.
O caso veio à tona em novembro do ano passado, após Elizabete ter relatado em depoimento a Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá, que os vereadores da base do prefeito Emanuel Pinheiro se reuniram na casa do Juca do Guaraná (Avante) para negociar a cassação de Abílio Junior (PSC), com pagamento de propina em dinheiro.
Um dia após o depoimento, a servidora registrou boletim de ocorrência reafirmando a denúncia, porém, sem apresentar nenhuma prova.
Diante disso, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) denunciou à Assembleia o uso político da Defaz por parte do governo do Estado para prejudicá-lo. Pinheiro citou que a transferência dos delegados Anderson Veiga e Lindomar Toffoli da Defaz teria sido feita por ambos negarem a abrir investigação sem o mínimo de provas.
Já no dia 6 de dezembro, o Ministério Público Estadual (MPE), por meio do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), requisitou a instauração de inquérito policial para investigar o caso e a suposta participação do prefeito Emanuel Pinheiro.
Outro lado
Procurado pela reportagem o vereador Abílio Júnior disse não conhecer o teor das declarações da servidora por conta do sigilo das investigações e que ela terá que provar perante aos delegados o que está dizendo.
"Eu não parte disso. Ela terá que provar o que está dizendo", disse.
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