Vídeo - Vereador que xingou prefeita deve ser expulso do partido, anuncia Gisela

O vereador de Pedra Preta (238 km de Cuiabá), Gilson da Agricultura, atualmente no União Brasil, deve ser expulso do partido por quebra de decoro parlamentar, ao xingar a prefeita do município, Iraci Ferreira de Souza (PSDB), de ‘cachorra viciada’, em sessão plenária na semana passada. Alvo de processos e pedidos de cassação por parte da gestora, o vereador enfrentará requerimento oriundo da presidente do União Brasil Mulher, deputada federal Gisela Simona.

Na última sexta-feira (29), durante sua participação na audiência pública debatendo políticas públicas em Várzea Grande, Gisela anunciou que juntamente da primeira-dama do estado, Gisela Simona (União Brasil), protocolou o pedido de cassação e expulsão de Gilson na sigla.

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“Nessa semana tivemos uma ofensa a uma prefeita no nosso estado, a Iraci. Eu, como presidente do União Brasil Mulher, juntamente a primeira-dama Virginia Mendes, já protocolamos o pedido de cassação do vereador por quebra de decoro e pedimos a expulsão dele do União Brasil, não vamos passar pano na violência contra mulheres”, anunciou.

Gisela teceu críticas ao vereador, expondo que se enquanto parlamentar, representante político de uma cidade se comporta assim, seus posicionamentos em outros locais sinalizam riscos.

“É importante que homens e mulheres tenham uma vivência respeitosa não só na Câmara de Vereadores, mas entre todos os setores da sociedade. Não podemos menosprezar qualquer sinal de violência, é inadmissível que estamos em 2025 com índices altos e com 4 mulheres mortas por horas no país”, finaliza.

O que deve ocorrer?

Quando presidente de partido político solicita a expulsão de um filiado, o processo segue um rito comum para garantir o amplo direito de defesa do acusado, conforme previsto na Lei dos Partidos Políticos e nos estatutos internos das legendas.
Dentro do União Brasil deverá ocorrer um processo disciplinar. O filiado acusado é notificado formalmente sobre a acusação e tem o direito de apresentar sua defesa por escrito e, em alguns casos, oralmente.

A decisão sobre a expulsão é tomada pela Comissão de Ética na sigla, conforme o que estiver previsto no estatuto. A decisão deve ser fundamentada e baseada nas provas e na defesa apresentada.

Após a decisão, a expulsão é comunicada à Justiça Eleitoral, que a registra.