RS E SC 06.09.2023 | 17h15
REPRODUÇÃO/EXÉRCITO BRASILEIRO
Uma comitiva do governo federal vai visitar as regiões no Sul do país que foram afetadas pela passagem de um ciclone extratropical; 50 municípios do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina foram atingidos pelas fortes chuvas com rajadas de vento. As autoridades locais já confirmaram 28 mortes na região, e mais de 4.500 pessoas ficaram desalojadas no Rio Grande do Sul. A cidade gaúcha de Muçum é uma das mais atingidas e está com 80% das estruturas embaixo d’água. Pastas como a Defesa e a Justiça disponibilizaram botas e helicópteros para ajudar no resgate de pessoas que estão em áreas alagadas.
Além disso, equipes técnicas do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome estão em contato com autoridades locais e monitoram a situação. Uma equipe da Defesa Civil Nacional está dando apoio às prefeituras para a solicitação de situação de emergência e de repasse de recursos.
O ciclone extratropical atingiu os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina na segunda-feira (4). As tempestades e rajadas de vento devem continuar causando transtornos à população durante o restante da semana. A previsão do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) mostra risco de inundações, alagamentos e deslizamentos.
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As fortes chuvas que atingem a região desde domingo (3) são consequência de uma frente fria causada por um ciclone que se instalou no oceano, perto da região Sul do Brasil.
De acordo com o Cemaden, a frente fria agora segue para a região Sudeste. Entretanto, mais chuvas fortes são esperadas até sexta-feira (8) no Rio Grande do Sul, com risco alto de inundações, alagamentos e deslizamentos nas áreas afetadas.
Pacote de medidas
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome anunciou uma série de medidas para atender a população afetada. Entre as ações estão:
• unificar o calendário de pagamento do Bolsa Família, que em setembro tem início no dia 18, segunda-feira;
• antecipar uma parcela do Benefício de Prestação Continuada (BPC), que corresponde a um salário mínimo, e, caso o beneficiário solicite, antecipar outra parcela, que podem ser reembolsadas em até 36 meses, sem juros nem encargos;
• repassar recursos extraordinários para a rede de assistência social, que realiza o serviço de apoio e proteção à população com a oferta de alojamentos provisórios, atenções e provisões materiais, conforme as necessidades detectadas;
• enviar cestas de alimentos;
• destinar recursos pelo Fomento Rural, no valor de R$ 4.600, a pequenos agricultores que tiveram perda na produção, entre outras.
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