A mãe teria optado pela extração, em função do valor. Durante o procedimento, o garoto teria reclamado de dor, mesmo com aplicação de anestesia.
"Na hora que o dente foi arrancado, começou um grande sangramento e o meu neto desmaiou. Eu perguntei se ele estava morrendo. Disseram que não e nos retiraram da sala", relembra Maria Jacinta.
A avó de Antony Bernardo afirma que a extração durou aproximadamente 20 minutos e que eles aguardaram outros 30 minutos até a chegada da ambulância que levou o garoto para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Igarapé. Segundo a PM, a dentista de 29 acompanhou o menor até a unidade de saúde.
Na UPA, revoltados com a morte, familiares teriam ameaçado a profissional. Ainda segundo os militares, a dentista deixou o local e se apresentou em uma companhia de polícia próxima à unidade hospitalar depois de ser ameaçada.
O pai do garoto foi impedido de entrar na Upa, devido às ameaças contra a profissional. A dentista foi encaminhada para a delegacia da Polícia Civil, onde será ouvida pelo delegado de plantão.
Segundo a prefeitura, a clínica odontológica é particular. Ainda não se sabe o que pode ter levado a morte da criança. A perícia da Polícia Civil foi acionada para comparecer à UPA onde o menor foi atendido.
A reportagem tenta contato com a clínica onde o procedimento foi realizado.