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ELAS NO PANTANAL 14.09.2025 | 11h19

Pesca esportiva atrai público diverso e ganha força entre mulheres em Mato Grosso

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Mato Grosso vem conquistando um público cada vez mais diverso na pesca esportiva, e as mulheres têm marcado presença nesse cenário. Em Barão de Melgaço, uma das dez cidades mais favoráveis à prática no país segundo a 12ª edição do Boletim de Inteligência de Mercado do Turismo (BIMT), um grupo de 40 mulheres, de diferentes idades e origens, se reuniu às margens do Rio Cuiabá para participar de uma experiência exclusiva de pesca feminina.

 

A empresária Aline Degani, idealizadora do evento ‘Elas no Pantanal’ que, desde 2022, promove encontros de pesca esportiva exclusivos para mulheres no Pantanal mato-grossense, conta que transformou em projeto o desejo de muitas mulheres: participar de eventos de pesca esportiva em um espaço pensado exclusivamente para elas.

 

“Eu amo pescar. Eu morava em fazenda, tinha uma represa e pescávamos lá. Mas nas reuniões de pesca masculina nunca havia espaço para nós. Então comecei a reunir amigas que também tinham vontade de pescar. Uma foi chamando outra, publiquei no Instagram, e mais mulheres apareceram. Assim nasceu o Elas no Pantanal”, conta.

 

Durante os 2 dias de pescaria, as mulheres puderam pescar espécies como pintado, dourado, cachorra, jaú e piraputanga, além de também observar a fauna típica da região, como tuiuius, jacarés, capivaras e aves nativas. 

 

Para algumas, o evento significou ocupar um espaço por muito tempo visto como masculino. Para outras, como a paranaense Isabela Branco, que viajou 1.600 km para participar, foi a chance de viver uma experiência inédita. Acostumada a pescar com vara de bambu em açudes, destacou a diferença da experiência. 

 

“Nunca havíamos participado de um evento assim de pesca esportiva. Eu achei muito legal, valeu muito a pena”, afirma, ao contar que ficou encantada com jacarés, capivaras e macacos vistos de perto.

 

Há também quem já tenha transformado o encontro em tradição, como a Érica Andreola, de Nova Mutum, que participou pela terceira vez. 

 

“Aqui a gente é só mulher. A gente deixa de ser esposa, mãe, deixa o trabalho lá e fica só a gente. Cada pescaria é uma história, uma experiência nova, um lugar diferente. É muito lindo.” 

 

A secretária adjunta de Turismo da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Maria Letícia Costa, também vivenciou a experiência de perto. Para ela, iniciativas como o Elas no Pantanal se somam às políticas públicas que têm fortalecido o turismo de pesca em Mato Grosso.

 

“Participar deste encontro foi uma experiência enriquecedora. Acompanhei de perto a alegria das mulheres que vieram de diferentes lugares, cada uma com sua história, mas todas unidas pelo desejo de pescar. A estrutura da pousada e a organização do evento mostram que Mato Grosso está preparado para receber bem esse público. Com a Lei do Transporte Zero, conseguimos assegurar a preservação da nossa biodiversidade e, ao mesmo tempo, abrir novas oportunidades para a pesca esportiva, que hoje é um atrativo consolidado do Estado”, disse a secretária.

 

De acordo com a Associação Mato-grossense de Ecoturismo e Pesca Esportiva, o setor cresceu até 40% nos últimos dois anos, impulsionado pela abertura de pousadas, marinas e empreendimentos especializados. Desde 2024, a Lei do Transporte Zero contribui para o avanço da pesca esportiva e preservação das espécies dos rios de Mato Grosso.

 

A organizadora do encontro, Aline Degani, lembra o objetivo central do evento: reforçar o caráter esportivo da prática. 

“Nós temos uma política de pesque, fotografe e solte. Quem pesca aqui não pode abater nem mesmo os peixes que a lei permite. Todos os peixes servidos na pousada vêm de tanques. A gente gosta de lembrar que pesca é esporte, não caça”, reforça.

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