Empoderamento Feminino 16.11.2024 | 07h30
redacao@gazetadigital.com.br
Divulgação
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA-MT), por meio do Programa REM MT, apoiou a realização do I Simpósio de Mulheres nas Ciências Ambientais, que ocorreu na última terça-feira (12), no Instituto Federal de Educação de Mato Grosso (IFMT). O evento destacou projetos acadêmicos focados em ciência e soluções ambientais, promovendo a valorização e participação feminina nas áreas ambientais e exatas.
O simpósio, idealizado por mestrandas e doutorandas do Programa de Pós-Graduação em Física Ambiental da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), marcou também o lançamento do coletivo "Mulheres nas Ciências Ambientais". Essa iniciativa tem o objetivo de inspirar jovens mulheres e conscientizar sobre desafios como estereótipos de gênero e violência contra a mulher.
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Durante o evento, que contou com a presença da Secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti e de estudantes do IFMT, as acadêmicas apresentaram pesquisas inovadoras com potencial de impacto social.
Entre elas, a delegada Alessandra Saturnino de Souza Cozzolino, participante do coletivo e mestranda do Programa de Pós-Graduação da UFMT, falou sobre o papel das mulheres nas ciências ambientais, a importância de romper barreiras de gênero e a necessidade de políticas de incentivo: “Nossa jornada visa empoderar as mulheres e promover ações contra a violência de gênero, reforçando que lugar de mulher é onde ela deseja estar”.
A delegada também destacou a importância do apoio da SEMA e do Programa REM MT na divulgação de pesquisas científicas voltadas ao meio ambiente: “Quando o projeto foi apresentado para a SEMA e para o Programa REM, logo na primeira oportunidade, eles já compraram a ideia.
Essa iniciativa é inédita, pois nós desconhecemos outro coletivo no Brasil com esse propósito, então a SEMA e o REM abraçaram o projeto como algo relevante para a sociedade”.
Outro projeto de destaque e que tem um grande potencial social foi o apresentado pela Luanna Mênithen Souza e Silva, doutoranda em química, que desenvolveu um protótipo para tratamento de água voltado a comunidades com acesso limitado a sistemas de saneamento.
Seu projeto, ainda em fase de desenvolvimento, utiliza um processo de eletrocoagulação para tornar a água potável em locais remotos, com vistas a beneficiar populações mais vulneráveis: “A nossa intenção é levar retorno à sociedade.
Precisamos devolver o investimento que eles colocam nas universidades. É isso que os cientistas precisam fazer, levar produtos que vão ser utilizados no dia a dia pela população”.
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