custa R$ 50 bilhões ao mês 06.08.2020 | 09h02
Wilton Junior/AE
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira (5), durante a participação no JR Entrevista, que o governo estuda manter o pagamento do auxílio emergencial até o fim do ano. Ele, no entanto, admite que "não tem dinheiro" para que as parcelas adicionais sejam de R$ 600.
“O auxílio emergencial tem uma camada de dois ou três meses de proteção, que estão equacionados. Agora nós temos esse tempo para planejar daqui até o fim do ano”, explicou Guedes.
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Nas últimas semanadas, o presidente Jair Bolsonaro tem comentado que cada uma das parcelas do auxílio emergencial custa R$ 50 bilhões aos cofres públicos. "Queremos atender o povo, mas com muita responsabilidade", disse o presidente em uma das oportunidades.
Reforma tributária
Guedes também comentou a tramitação da reforma tributária e defendeu a criação de um imposto de base ampla e a taxação da economia digital. “Com o imposto de base ampla a gente pode desonerar o salário mínimo”, disse ele.
Na avaliação do ministro, as mudanças também podem “acabar” com o IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) dos itens da linha branca. “[Os preços de] fogão, geladeira e máquina de lavar podem desabar. Pode cair 10%, 5%, 20%. Tem tanta coisa boa que pode ser feita”, explicou Guedes.
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Milho Disponível
R$ 66,90
0,75%
Algodão
R$ 164,95
1,41%
Boi à vista
R$ 285,25
0,14%
Soja Disponível
R$ 153,20
1,06%
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