PERSEGUIÇÃO POLÍTICA 17.12.2019 | 18h17
 
            
             
             
             
             
        
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            O delegado da Polícia Civil, Lindomar Tofoli, ingressou com mandado de segurança no Tribunal de Justiça (TJ) contra a portaria que o transferiu da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz-MT), para a Delegacia de Polícia de Várzea Grande.
O mandado é da última sexta-feira (13). A defesa do delegado ainda destaca a atuação de Tofoli em diversas operações, como Sodoma, Especialista, Ippon e Sangria. Por estar à frente dessas investigações, ele teria sofrido perseguição política, uma vez que os acusados se sentiram prejudicados com o andamento delas.
Leia também - Polícia Civil remove delegados e nega relação com denúncia
A ação narra que Tofoli estava lotado na Diretoria de Atividades Especiais da Defaz desde 2008, quando foi transferido em 2015 para a Delegacia de Entorpecentes, por pressão do então governador Silval Barbosa (MDB).
A perseguição voltou à tona, conforme diz a defesa, a partir de uma nova denúncia do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que relata que o delegado teria recebido a incumbência de “incriminá-lo”. Além de Lindomar, outro delegado envolvido seria Anderson Veiga.
A denúncia foi feita com base em um boletim de ocorrência da servidora da saúde Elizabete Maria de Almeida, que acusou Pinheiro de pagar propina para vereadores votarem pela cassação de Abílio Júnior (PSC).
Para Tofoli, sua transferência não tem legalidade técnica, tampouco fundamentação. “Mesmo após anos à frente da Delegacia Fazendária do Estado de Mato Grosso, o que lhe rendeu uma vasta experiência no combate aos crimes de colarinho branco, mais uma vez se vê submetido a uma remoção, a despeito da existência de qualquer motivação”, diz trecho.
Além disso, as portarias que derrubaram sua atuação na Defaz não apresentam motivos para a transferência. “Como na hipótese, de remoção de servidor público ocupante do cargo de delegado de polícia, a motivação do ato de deslocamento ganha especial relevo. Com efeito, para que o Estado promova investigações isentas e imparciais é imprescindível que a autoridade policial não atue sob o temor de represálias ou interferências externas”.
A defesa de Tofoli ainda pede que a portaria seja suspensa.
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