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deu em a gazeta 14.05.2024 | 06h57

Juiz tem 3ª reclamação disciplinar aberta no CNJ

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Reprodução

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Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou sigilo em uma reclamação proposta pelo Ministério Público do Estado (MPE) contra o juiz Wladymir Perri. O magistrado foi acionado por inconformidades no caso do advogado Roberto Zampieri, morto em dezembro do ano passado. Perri teria criticado manifestação ministerial que havia solicitado negativa ao acesso ilimitado aos dados colhidos no celular de Zampieri, uma vez que a conclusão da análise sobre as informações coletadas ainda estava pendente.

 

Diante dos fatos, o ministro do CNJ, Luis Felipe Salomão, determinou sigilo na investigação que apura a conduta do juiz. O processo sobre a morte de Zampieri tramita na 12ª Vara Criminal de Cuiabá, vara da qual Perri foi removido semana passada, por meio de concurso. Ele agora está atuando na 2ª Vara Criminal de Várzea Grande. Essa é a terceira reclamação disciplinar contra o magistrado, abertas no CNJ em apenas 8 meses.

 

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No começo de abril, a reclamação foi por suposta conduta temerária e recorrente na condução de processos sob sua responsabilidade. Em outubro do ano passado, foi por, em audiência, ter dado voz de prisão à mãe de uma vítima que se manifestou contra o acusado de assassinar seu filho.

 

Quanto ao caso Zampieri, a reclamação do MPE foi assinada pelos promotores Samuel Frungilo, Vinicius Gahyva Martins, Marcelle Rodrigues da Costa e Jorge Paulo Damante Pereira, referente à maneira como os dados obtidos do celular do jurista estão sendo trabalhados nos autos. Também informaram que foram apresentados diversos documentos lacrados à delegacia, aparentemente o magistrado, sem qualquer provocação das partes tampouco designação de ato que pudesse ser acompanhado/fiscalizado também pelas partes, teria procedido o deslacre dos envelopes que continham HD com os dados celulares e a agenda da vítima.

 

Porém, ainda não constava dos autos qualquer informação sobre o resultado da análise desses documentos. Diante disso, o MPE pediu que Perri retirasse o sigilo dos autos, mas o requerimento não foi apreciado por ele.

 

“Causa estranheza e perplexidade a conduta do magistrado Wladymir Perri em: autorizar o amplo acesso aos objetos apreendidos para, incontinenti, restringir e determinar que a autoridade policial os apresentasse exclusivamente a ele, inclusive relatórios técnicos, por meio físico; decretar sigilo dos autos, fora das hipóteses legais e regulamentares; promover o deslacre do material apreendido outorgando a si a exclusividade de irrestrito acesso a ele”, destacaram os promotores.

 

Outro lado

Perri confirmou a remoção para a comarca de Várzea Grande. Sobre a reclamação disciplinar, afirmou que ainda não foi notificado.

 

Leia a matéria completa na edição do Jornal A Gazeta 

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Comentários

Thiago Rodrigues - 26/09/2025

Esse juíz Wladimir Peri é muito enrolado não esta tendo capacidade de soltar nem as condenar da terceira vara de várzea grande , tem pessoa que tá oito meses preso já teve audiência e nada da condena ainda

OXIURANOS - 14/05/2024

RACINHA ORDINÁRIA, SE CREEM DEUSES!! FILHOS DO DEMÔNIO E DA MAIOR DESGRACA DO BRASIL,CHAMADA JUDICIÁRIO. APODRECEM IGUAL,NUMA VALA,E NÃO VEEM A VIDA COM A MAGNITUDE NESCESSARIA!!

Marlan - 14/05/2024

Como assim o MP pedir "negativa de accesso ilimitado no celular...?????" nao deveria ser o contrario???

3 comentários

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