Publicidade

Cuiabá, Segunda-feira 08/09/2025

Judiciário - A | + A

BUSCAVA LIBERDADE 27.01.2025 | 14h12

Juíza cita que WT é ‘homem de confiança’ de Sandro Louco e nega novo pedido

Facebook Print google plus

Reprodução

Reprodução

Juíza Alethea Assunção Santos, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, rejeitou mais um pedido de substituição da prisão de Paulo Witer Farias Paelo, o WT, por medidas cautelares. Ele foi um dos alvos da Operação Apito Final, que mirou uma organização responsável pelo tráfico de drogas na região do Jardim Florianópolis, em Cuiabá. A magistrada considerou que WT é “homem de confiança” de Sandro Silva Rabelo, o ‘Sandro Louco’, o chefe da facção criminosa Comando Vermelho.

 

Leia também - STF nega alterar pena de 'Lacoste', que alegou condições desumanas na PCE

 

A defesa de Paulo Witer pediu a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares, sob o argumento de que foi concedida a liberdade provisória a outros réus da Operação Apito Final, que tinham maus antecedentes.

 

“O fato de o acusado ter sido denunciado pelo crime de lavagem de capitais e organização criminosa não justifica sua manutenção na prisão, visto que todos os réus foram denunciados pelos mesmos crimes e tiveram suas liberdades restituídas”, argumentou, afirmando ainda que o uso de tornozeleira eletrônica seria suficiente para garantir a ordem pública.

 

Ao analisar o caso, no entanto, a magistrada considerou o risco de reincidência no crime, sendo que a facção da qual ele é acusado de fazer parte tem forte influência no bairro Jardim Florianópolis, e WT é tido como “ídolo” de jovens daquela região, que inclusive organizaram uma queima de fogos quando o réu foi solto em outra ação.

 

“É certo que a prisão preventiva do réu deve ser mantida, eis que, conforme decisão que decretou sua prisão, Paulo Witer é ‘homem de confiança de ‘Sandro Louco’, denominado ‘líder supremo’ do Comando Vermelho. Paulo ‘Ita’ é também conhecido como ‘Fiel Coroa’, em alusão a sua fidelidade à organização criminosa, o que lhe rendeu a ascensão na hierarquia da facção após sua soltura, sendo o atual tesoureiro/contador geral e responsável por toda a contabilidade da ORCRIM no Estado de Mato Grosso’”, destacou a juíza.

 

Além disso, foi apontado que Paulo Witer foi preso na Operação Apito Final quando cumpria pena de regime semiaberto, com uso de tornozeleira. A magistrada esclareceu, também, que a situação de WT é diferente da dos demais réus, já que ele ocupa posição de liderança.

 

“Não fosse suficiente, o risco de reiteração delitiva mostra-se evidente, eis que o réu possui 6 condenações ativas, pela prática dos crimes de roubo, lavagem de capitais e organização criminosa que, somados, ultrapassa 50 anos de condenação”, disse a juíza ao negar o pedido de revogação da prisão de Paulo Witer.

Voltar Imprimir

Publicidade

Comentários

Enquete

Está em pauta no STF o pagamento de até 6 meses de pensão pelo INSS a vítimas de violência doméstica afastadas do trabalho. Você concorda com a medida?

Parcial

Publicidade

Edição digital

Domingo, 07/09/2025

imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
btn-4

Indicadores

Milho Disponível R$ 66,90 0,75%

Algodão R$ 164,95 1,41%

Boi à vista R$ 285,25 0,14%

Soja Disponível R$ 153,20 1,06%

Publicidade

Classi fácil
btn-loja-virtual

Publicidade

Mais lidas

O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.

Copyright© 2022 - Gazeta Digital - Todos os direitos reservados Logo Trinix Internet

É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.