CURARE 4 24.04.2023 | 10h26

pablo@gazetadigital.com.br
Reprodução
Empresário Douglas Castro, dono da Vip Serviços Médicos, foi solto neste domingo (23) após recurso deferido no Tribunal Regional Federal da 1ª Região – TRF-1. Ele foi preso em flagrante pela Polícia Federal após destruir o próprio celular durante a 4ª fase da Operação Curare, deflagrada na quinta-feira (20).
Na decisão, a desembargadora de plantão, Maura Moraes Tayer, acatou os argumentos da defesa, de que a prisão teria se tornado ilegal visto que, na audiência de custódia, não foi definida a conversão da prisão preventiva.
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“No caso, como se viu, na decisão proferida por ocasião da audiência de custódia, o juiz se limitou a homologar o auto de prisão em flagrante, não tendo se pronunciado a respeito do requerimento de prisão preventiva formulado pelo Ministério Público Federal ou a respeito do pedido de liberdade provisória. Dessa forma, não havendo decisão judicial a fundamentar a restrição à liberdade do paciente, configurado está o constrangimento ilegal a justificar o relaxamento da prisão”, diz trecho da decisão de domingo.
De acordo com o advogado Vinicius Segatto Jorge da Cunha, o mérito da prisão só será debatido em momento oportuno e o empresário deixou a prisão ainda na noite de domingo.
Prisão
A prisão de Douglas ocorreu após agentes federais flagrarem o empresário quebrando o celular ao saber da presença dos agentes. Depois da análise das imagens, ele foi levado para prestar esclarecimentos ao delegado na sede da Policia Federal.
De acordo com o que foi investigado nas fases anteriores da Operação Curare, um grupo empresarial manteve contrato com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) mediante pagamento de propina a agentes públicos. Com o aprofundamento das investigações, foi identificado que uma das empresas era administrada por terceiro que tinha ligaçaõ com ex-servidor do alto escação da gestão municipal, o que garantia sucesso da engeharia criminosa.
As diligências encontraram, ainda, que recursos do grupo empresarial, oriundos de desvios dos cofres públicos, foram empregados na aquisição de uma aeronave. O avião caiu em Poconé e um médico morreu. O veículo era usado por pessoas ligadas ao ex-servidor para atividades particulares.
Ao todo, são cumpridos 4 mandados de busca e apreensão nas cidades de Cuiabá e Chapada dos Guimarães, além da efetivação de medidas de sequestro de bens, direitos e valores.
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