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CASO ISABELE 27.07.2021 | 08h48

Justiça nega pedido para que casal Cestari vá à júri popular

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Pablo Rodrigo e Vitória Lopes

redacao@gazetadigital.com.br

Rogério Florentino/Olhar Direto

Rogério Florentino/Olhar Direto

O juiz Murilo Mesquita, da 8ª Vara Criminal da Capital, negou o pedido do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) para que os pais da menor que matou Isabele Guimarães com um tiro no rosto sejam levados a júri popular. Os dois foram denunciados por crimes de homicídio doloso qualificado da estudante Isabele Guimarães Ramos, 14, em julho do ano passado.  

 

O pedido havia sido feito em um aditamento de denúncia pelo promotor de Justiça Jaime Romaquelli. O empresário Marcelo Martins Cestari e a esposa Gaby Soares de Oliveira Cestari respondem pelos crimes de homicídio culposo, entrega de arma de fogo a menor, posse ilegal de arma de fogo e fraude processual.  O teor da decisão não foi divulgado pelo fato do processo estar em segredo de justiça.

 

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No pedido, Romaquelli afirma que a denúncia anterior contra os pais da menor ocorreu antes da internação da mesma, que passou a cumprir medidas medida socioeducativa desde janeiro deste ano.  "A denúncia anterior foi oferecida no mês de novembro de 2020 e a decisão que enquadrou os fatos como Ato Infracional Doloso foi editada em janeiro de 2021. Os denunciados, portanto, concorreram, de qualquer forma, para o evento delituoso (infracional para a adolescente – criminoso para os denunciados) cometido dolosamente. A novidade (fatos novos advindos após o início da ação penal), justifica, por si só, o aditamento da denúncia)", defendia o promotor no aditamento da denúncia.  

 

O caso  

Isabele Guimarães Ramos, 14, foi morta com um tiro no rosto, em 12 de julho, quando estava na casa da melhor amiga, uma adolescente de também 14 anos na época do crime.  A amiga alegou que o disparo que matou Isabele foi acidental, no entanto, o inquérito da Polícia Civil concluiu que o homicídio foi doloso, ou seja, com intenção de matar.      

 

A investigação durou 50 dias e autuou 4 pessoas, além da adolescente, que chegou a ser denunciada pelo Ministério Público Estadual (MPE), foi internada e passou menos de 16 horas no Pomeri, mas conseguiu liberdade.   

 

O processo está em andamento na Justiça e corre em sigilo. Na última semana, o Ministério Público do Estado (MPE) denunciou o empresário Marcelo Martins Cestari e a esposa Gaby Martins Cestari, pais da adolescente acusada de matar Isabele, pelos crimes de homicídio culposo, corrupção de menor, porte ilegal de arma, fraude processual e entregar arma para menor de idade. Caso condenados, eles podem pegar mais de 15 anos de prisão.

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