DEVE PAGAR R$ 15 MIL À MÃE 23.05.2024 | 11h44

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Reprodução
José Edson de Santana foi condenado a 34 anos, 8 meses e 10 dias de prisão pelo homicídio do pequeno Davi Heitor Prates, 5, em março de 2023, em Colíder (650 km ao norte). Ao definir a pena, a magistrada citou o “o excesso de confiança e amor” que a vítima nutria pelo ex-padrasto e as sequelas que o crime deixou na mãe e avó do menino. Ela determinou o pagamento de R$ 15 mil à mãe.
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O julgamento pelo Tribunal do Júri de Colíder ocorreu na terça-feira (21). O Conselho de Sentença condenou o réu por homicídio quadruplamente qualificado e ocultação de cadáver. Foram consideradas as qualificadoras de motivo torpe, dissimulação, meio cruel (asfixia) e crime praticado contra criança.
Ao definir a pena de 34 anos, 8 meses e 10 dias de prisão, em regime fechado, e pagamento de 12 dias-multa, a juíza considerou o sentimento que Heitor nutria por José Edson.
“Restou demonstrado na instrução o excesso de confiança e amor depositados pela vítima sobre o acusado, maior, inclusive, do que muitos membros da família, de sorte que iria com ele para qualquer lugar em que fosse convidado, o que certamente influenciou na prática da ação”, disse a juíza.
A magistrada não concedeu a ele o direito de recorrer em liberdade e determinou o pagamento de R$ 15 mil à mãe do menino, para reparação dos abalos psicológicos e danos suportados pela família.
“A genitora da criança, para além do luto, necessitou de acompanhamento por psicólogo. Ainda, a avó do ofendido demonstrou se sentir culpada por apresentar o réu à sua filha, o que entende como causa geradora de toda a tragédia, sendo advertida pelo médico que tais sentimentos poderiam causar-lhe infarto, tudo a indicar a presença de trauma generalizado àqueles que conviviam diretamente com a criança”.
O caso
Crime ocorreu no dia 3 de março, quando Davi brincava com o irmão caçula na rua de casa enquanto a mãe fazia o almoço.
Quando o irmão menor entrou para beber água e voltou, a vítima não estava mais no local. As buscas então começaram e a investigação chegou ao acusado, que narrou o crime.
José relatou em depoimento que conversou com o menino, que o conhecia, pois o suspeito tinha namorado a mãe do menor. Abusando da confiança da criança, homem colocou a vítima na garupa da moto dizendo que iriam almoçar em um restaurante.
No trajeto, mudou o caminho e disse ao menino que iriam pescar.
“Que em determinado momento foram para debaixo da ponte, e lá o homem asfixiou com suas mãos as vias aéreas da criança, que chegou a se debater por 4 ou 5 minutos, e após esta desmaiar, amarrou a perna de Davi a uma pedra com uma corda, e em seguida o atirou no rio”, consta nos autos.
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Ruy de Souza - 25/05/2024
A pena para esse assassino deveria ser no mínimo de 50 anos de prisão, ou prisão perpétua, mas estamos no Brasil, país do jeitinho.
Iraci Alves de souza - 24/05/2024
Como teve coragem pra fazer isso
Solange Franchi Ribeiro - 24/05/2024
O povo só quer saber de fazer aue para políticos. Fazer uma passeata pedindo mudanças, para um verme desse ter prisão perpétua, ou ter uma pena de morte no país, não fazem. Temos que perder crianças inocentes para em 8/10 anos esses bandidos estarem na sociedade?
Antônio - 24/05/2024
Muito difícil de entender uma crueldade dessa, no Brasil a cada minuto tem um crime com nossas crianças, o país da impunidade, essa prisão é doce paras esses assassinos, esse dinheiro eu não queria, nada paga a vida dessa criança, o que nos resta é fazer justiça com as próprias mãos, pq não tem justiça nesse país
Maria Rocha Gomes - 23/05/2024
Monstro ,desgraçado ! 15 mil ñ vai tirar a dor do coração. Será eterna
5 comentários