deu em a gazeta 20.08.2024 | 06h42
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Justiça revoga todas as atividades extramuros que o médico feminicida Fernando Veríssimo de Carvalho, 33, exercia após ser condenado a pena de 24 anos e dois meses de prisão por ter assassinado a companheira e provocado o aborto da filha do casal. Decisão da magistrada Cristhiane Trombini Puia Baggio, que atua na Execução Penal em Rondonópolis (212 km ao sul), foi proferida na sexta-feira (16) e atende recurso do representante do Ministério Público (MPE).
Fernando Veríssimo assassinou a médica veterinária Beatriz Nuala Soares Milano, 23, no dia 23 de novembro de 2018. Ela estava grávida de cinco meses da filha Helena. O promotor Reinaldo Antônio Vessani Filho, em seu pedido documentou, por meio de relatório do monitoramento da tornozeleira eletrônica, pelo menos 33 saídas não autorizadas do médico para passeios, compras, jantares em restaurantes, eventos públicos, inclusive acompanhado do diretor da empresa Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder), onde deveria atuar em atendimento interno.
Dados são relativos aos meses de setembro e outubro de 2023. A magistrada suspendeu ainda o benefício que o preso tinha das saídas quinzenais para visita familiar extramuros. Somente estão autorizadas as visitas na Penitenciária Major PM Eldo Sá Corrêa, a Mata Grande, onde cumpre a pena.
A juíza determinou que a direção da penitenciária informe se existe a possibilidade do médico, que é clínico geral, atuar no trabalho interno, no setor de saúde da unidade, como forma de obter remissão de parte da pena. O Jornal A Gazeta denunciou com exclusividade na edição do dia 26 de junho que o feminicida Fernando Veríssimo obteve autorização para atuar na Coder e ficava fora da unidade prisional das 6h às 20h.
Isso depois de transferir seu registro profissional do Conselho Regional de Medicina de São Paulo para Mato Grosso em 29 de agosto de 2023 e, apesar da condenação, atuar sem qualquer restrição como médico na cidade. Após a morte, Fernando teve o mandado de prisão cumprido no dia 19 de dezembro de 2018, na casa dos pais, em Ribeirão Preto (SP).
Foi levado a júri popular e condenado a pena de 41 anos e oito meses de prisão. Teve a pena reduzida para 24 anos e quatro meses por desembargadores da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
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