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EXPLOSIVOS EM BRASÍLIA 18.11.2024 | 12h07

‘Não temos uma cultura rigorosa de segurança’ diz Gilmar Mendes após atentado

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Vinicius Mendes e Pablo Rodrigo

redacao@gazetadigital.com.br

João Vieira

João Vieira

Em visita a Cuiabá nesta segunda-feira (18) para palestrar no seminário “35 anos da Constituição de Mato Grosso”, promovido pela Assembleia Legislativa, o ministro Gilmar Mendes comentou o atentado com explosivos ocorrido em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), na noite do último dia 13, e afirmou que, no STF, “não temos uma cultura rigorosa de segurança”. O magistrado lamentou a tendência à violência e disse que “éramos felizes e não sabíamos”.

 

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Francisco Wanderley morreu com o próprio explosivo durante o ataque na Praça dos Três Poderes. A suspeita é que ele tinha motivações políticas e pretendia atacar ministros do STF.

 

Em entrevista à imprensa, o ministro Gilmar Mendes disse que não tem conhecimento sobre o andamento das investigações, mas que os fatos são preocupantes, pois mostram a vulnerabilidade dos esquemas de segurança em Brasília. Ele lembrou da época em que ministros podiam ter uma vida relativamente normal.

 

“Infelizmente, ou felizmente, nós não temos uma cultura rigorosa de segurança. Normalmente, nós adotamos determinadas práticas e depois as dispensamos, até em nome da liberdade, nós queremos ter uma vida normal, passear com os filhos, ir a tal shopping, poder ir a um restaurante, como todos, queremos ter este tipo de liberdade, e obviamente que um episódio como esse nos faz mais do que reflexivos, nos faz pensar que precisamos mudar, pelo menos por hora, o nosso modo de viver, incorporar mais elementos de segurança na nossa vida”, argumentou.

 

O magistrado também pontuou que é necessário que os representantes políticos e do Poder Judiciário busquem o diálogo para entender este quadro.

 

“O que fazer para desarmar essa bomba? Essa máquina de ódio? Todos nós estamos sempre conversando sobre isso. Nós éramos felizes e não sabíamos, tínhamos uma vida normal e agora temos esse risco, desde o xingatório, as agressões, até atitudes muito mais gravosas e danosas. (...) Não é um problema brasileiro, também é bom que se diga, é um problema mundial de certa forma e nós precisamos então ser reflexivos para que até o campo político volte à normalidade”.

 

Ele afirmou que haverá um reforço da segurança no STF e lamentou a tendência violenta de algumas pessoas com motivações políticas.

 

“Eu saudava, recentemente, as eleições municipais porque tivemos as escaramuças normais do pleito eleitoral, mas encerrada a controvérsia, todos voltam para sua vida e a vida segue com as suas responsabilidades”, disse Gilmar Mendes.

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