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Judiciário - A | + A

autora de denúncia 17.06.2025 | 18h57

ONG quer atuar como acusação em ação sobre morte de gatos

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Montagem GD / Reprodução

Montagem GD / Reprodução

O jurídico da ONG Tampatinhas Cuiabá apresentou um pedido de habilitação como assistente de acusação para que a entidade atue no caso em que Larissa Karolina Silva Moreira é investigada por maus-tratos que resultaram nas mortes de diversos gatos após adoções reiteradas em Cuiabá. O caso veio à tona na última sexta-feira (13) e a acusada segue presa.

 

A organização argumenta que foi peça chave na investigação, já que a denúncia sobre a violência contra os animais partiu de Kelly Adriany de Lima Rondon, presidente da ONG. A ativista registrou a queixa junto a Delegacia Especializada do Meio Ambiente (DEMA).

 

Conforme o pedido, no caso exposto a ONG tem atuado como “impulso inicial para toda a apuração policial” e não é, portanto, “uma mera espectadora, mas a entidade que primeiro identificou o padrão delituoso e foi vítima direta do ardil da flagranteada, que, sob falsas promessas de cuidado, adotou um dos animais tutelados pela associação para, ao que tudo indica, submetê-lo a um destino trágico”, diz trecho do pedido.

 

Além disso, é sustentado sob o artigo 268 do Código de Processo Penal que faculta ao ofendido a intervenção em todos os termos da ação penal pública na qualidade de assistente do Ministério Público.

 

“A conduta da flagranteada não lesou apenas a vida do animal, mas também a própria ONG, que foi ludibriada em sua boa-fé, teve sua missão institucional frontalmente atacada e sofreu um dano moral e material ao ver um ser, que estava sob sua proteção, ser entregue a um cenário de tortura e morte. Há, portanto, legitimidade de sobra para que a entidade que desvelou o esquema criminoso possa atuar ativamente para auxiliar o Ministério Público na busca pela condenação”, alega a entidade.

 

A instituição ainda aponta que nesta função poderá fornecer subsídios técnicos sobre os mecanismos de adoção, estratégias de agressores para burlar a vigilância de protetores e o impacto que crimes desta natureza causam na comunidade e nos esforços de proteção animal.

 

O caso

Conforme apurou o , na última sexta-feira (13), Larissa Karolina Silva Moreira e seu namorado foram presos, alvos de investigação da Delegacia de Meio Ambiente (Dema), por adotar animais em situação de vulnerabilidade para praticar maus tratos que resultam na morte deles. Até o momento 3 corpos foram encontrados em uma área de mata, mas a suspeita é que existam mais.

 

Na quinta-feira (12), o namorado da jovem prestou depoimento na delegacia e teria confessado adotar os animais a pedido de Larissa. No entanto, alega que não participou os maus tratos. Ele foi preso por falta de evidências, mas pode ser indiciado conforme o curso da investigação.

 

Detida, Larissa não colaborou com os policias e ficou em silêncio. Na casa, foi encontrado um filhote de cachorro, além de rações, alimentos de gatos e um lençol com sangue foi apreendido. 

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