CASO LEOPOLDINO 26.08.2019 | 14h22

jessica@gazetadigital.com.br
Otmar de Oliveira
A Procuradoria-geral da República (PGR) alega que o júri popular que absolveu o empresário Josino Pereira Guimarães foi contraditório e quer novo julgamento. A defesa o réu afirma que não há contradição e tenta manter a decisão de primeira instância.
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Josino é acusado de mandar matar o juiz Leopoldino Marques do Amaral. O corpo do magistrado foi encontrado no Paraguai, com 3 tiros na cabeça e parcialmente queimado.
Submetido à júri, o empresário negou o crime. Os jurados reconheceram que houve homicídio e que Guimarães foi o mandante. No entanto, ao votar se ele era culpado ou inocente, os membros do júri decidiram pela absolvição genérica (quando prevalece a convicção do jurado).
Essa contradição nos votos dos jurados levou a PGR a pedir novo julgamento, por considerar que o primeiro não foi o adequado.
A defesa, por sua vez, argumentou que mesmo reconhecida a autoria a materialidade o júri pode absolver o acusado por clemência, que foi o caso. Portanto, não há que se dizer em contradição.
Agora cabe ao ministro do Supremo, Marco Aurélio, decidir sobre a realização ou não de um novo julgamento.
No dia 1º de agosto ele concedeu limar ao réu, determinado que a ação que trata do homicídio do juiz, na 1ª Vara Criminal de Cuiabá, seja suspensa até que haja decisão sobre o recurso de Josino Guimarães.
O caso
O empresário havia sido denunciado pelo juiz por atuar como lobista no fórum de Cuiabá. Ele foi preso 3 dias depois do crime. A servidora do Judiciário Beatriz Árias também foi presa e condenada pelo crime. Ela teria atraído o juiz para a emboscada em que foi morto.
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