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assassinato de personal 01.10.2025 | 12h06

Delegado aponta contradições e diz que piloto temia ser morto por PM

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Vitória Lopes e Allan Mesquita

redacao@gazetadigital.com.br

Reprodução

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O delegado Bruno Abreu, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), revelou que Vitor Hugo Oliveira da Silva, preso acusado de pilotar a moto usada no assassinato da personal trainer Rozeli da Costa Sousa Nunes, 33 anos, apresentou contradições em seus relatos.


Segundo o delegado, Vitor inicialmente afirmou que o policial militar Raylton Mourão, apontado como autor dos disparos, estaria “ouvindo vozes” e se mostrava perturbado no dia do crime. No entanto, ao ser interrogado formalmente, retirou essa versão e disse apenas que acreditava ter sido chamado para um trabalho de capinagem um dia antes do crime.

 

Leia também - Piloto foi chamado para 'missão', mas não sabia que era para matar personal


“Ele contou que o Raylton passou na casa dele um dia antes, combinou de buscá-lo às 3h30 da manhã para um serviço. Nas palavras do Vitor, ele entendeu que seria capinagem, já que havia trabalhado com ele anteriormente. Mas durante a madrugada percebeu que não se tratava de um serviço”, relatou Abreu.


O delegado acrescentou que, durante a ação, o piloto poderia ter interrompido a moto, mas alegou ter continuado com medo de ser morto. “Ele disse que tinha o livre-arbítrio para parar, mas optou por seguir porque temia que Raylton o matasse”, disse.


Vitor confessou que recebeu R$ 500 após o crime, quantia que, segundo a investigação, teria sido usada para garantir seu silêncio. Ele foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-070, quando seguia para Cáceres, e segue à disposição da Justiça.

 

O crime

Rozeli, que atuava na área da educação física, foi morta com tiros no rosto quando saia de casa para o trabalho, nas primeiras horas da manhã de quinta-feira (11), no bairro Canelas, em Várzea Grande. Uma dupla em uma motocicleta passou pelo veículo da vítima e atirou em seu rosto. Ela não resistiu e faleceu ainda no local.  

 

Na manhã do dia 13, investigadores da Polícia Civil fizeram uma busca e apreensão na casa do policial militar investigado pelo assassinato. No local foram apreendidos vários objetos, entre eles munições, eletrônicos, bem como sapatos e até um par de luvas. A esposa do militar também foi alvo.  

 

O casal não estava no local no momento da ação e era considerado foragido. A Polícia Civil chegou a divulgar fotos dos dois em busca de informações que pudessem chegar até eles. No dia 14, a Justiça decretou a prisão temporária por 30 dias dos dois. 

 

Rozeli movia uma ação na Justiça no valor de R$ 24.654,63 por reparação de danos materiais e morais devido a um acidente de trânsito ocorrido a Avenida Filinto Muller, sentido centro, em Várzea Grande, em março deste ano, onde seu carro foi danificado. Um dos veículos envolvidos era um caminhão pipa de uma empresa em nome do militar. 

 

Após se entregar na sede do 1º Batalhão, o policial militar Raylton Duarte Mourão foi levado, na manhã de segunda-feira (22), para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde teve o mandado de prisão oficialmente cumprido. De forma preliminar, confessou participação no homicídio que vitimou a personal trainer.

 

Já a esposa dele se apresentou na DHPP um dia depois, no dia 23. A farmacêutica passou por audiência de custódia e foi liberada diante da revogação de prisão requerida pela autoridade policial por não conter indícios de autoria ou participação no crime.

 

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