'Caminho sem volta', diz deputado sobre federação entre MDB e Republicanos

A federação do Partido Republicanos e do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) deve ser concretizada oficialmente nos próximos dias, alterando os diretórios estaduais das duas siglas em todo o país. A informação foi confirmada pelo deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos), que, em entrevista ao , avaliou o cenário político e considerou a federação um caminho sem volta.

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De acordo com o parlamentar, as federações irão promover o enxugamento na política brasileira, diminuindo o número de partidos, tornando a disputa mais enxuta. Além disso, ele avaliou que o modelo moderniza a política brasileira.

Apesar da posição favorável sobre as movimentações, o deputado destacou que a união entre Republicanos e MDB ainda depende de definições da cúpula nacional. No entanto, afirmou que a proposta já é bem vista para atuação conjunta em nível municipal.

“As federações são um caminho sem volta, ao que parece, na política brasileira. Elas atendem aos anseios da população por uma redução no número de partidos. Isso contribui para o equilíbrio das disputas eleitorais e ajuda o eleitor a entender melhor em quem está votando, a qual grupo pertence e quais são as ideologias envolvidas. Sobre a possível federação entre Republicanos e MDB, sei que há conversas em andamento, mas a definição caberá a Brasília”, afirmou Diego.

O republicano pontua que estadualmente, pode ser que em alguns municípios hajam certo atrito entre as siglas, mas nada que possa promover debandadas partidárias.

O deputado também reconheceu que, em alguns municípios, pode haver divergências pontuais entre as duas siglas, mas que isso não deve causar rupturas significativas.

A proposta de federação entre Republicanos e MDB ganhou força após a formalização da União Progressista — federação formada por União Brasil e Progressistas — o que gerou temor de perda de espaço político diante da força do novo bloco.

Caso o acordo avance, MDB e Republicanos somariam 88 deputados federais, 15 senadores e aproximadamente 1300 prefeituras.