EM ATÉ 15 DIAS 19.02.2025 | 11h20
pablo@gazetadigital.com.br
Gustavo Lima/STJ
O Corregedor Nacional de Justiça, ministro Mauro Campbell, determinou que o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) comprove a devolução de R$ 8 mil do auxílio-alimentação de dezembro passado pelos 322 magistrados do judiciário mato-grossense. O benefício que ficou conhecido como "vale-peru" causou grande polêmica pelo alto valor e, ainda em dezembro, o CNJ ordenou o recolhimento.
A informação consta no documento encaminhado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ao ministro Cristiano Zanin, que julga uma ação proposta por Pedro Daniel Valim Fim, presidente do Observatório Social de Mato Grosso, que solicitava a suspensão do pagamento.
A polêmica do que ficou conhecido como "vale-peru", ocorreu após a corte estadual pagar R$ 10.055 mil em dezembro passado, de auxílio-alimentação. A bonificação foi dada pela ex-presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Clarice Claudino. Porém, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu suspender e solicitou a devolução do valor, após a repercussão negativa.
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Diante da decisão, o TJ mato-grossense determinou que os magistrados devolvessem o valor a mais do benefício, já que o auxílio era na época R$ 2 mil. O Judiciário informou que o recolhimento dos magistrados ocorreu ainda na folha de janeiro. Já em relação aos servidores beneficiados, a devolução ocorrerá de maneira parcelada em 18 vezes. O primeiro desconto ocorrerá este mês.
No mesmo ofício, Mauro Campbell solicita mais informações sobre o processo de devolução dos servidores, além de aceitar o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso (Sinjusmat) para acompanhar o processo da devolução.
A polêmica do "vale-peru" ganhou repercussão nacional e acabou ofuscando o fim do mandato de Clarice Claudino no comando da Corte Estadual. Ela determinou o pagamento do benefício com o valor de mais de R$ 10 mil em caráter exclusivo para o mês de dezembro.
Atualmente, o valor do "penduricalho" está em R$ 2.055,00. Essa não foi a primeira vez que a ex-presidente do TJMT concedeu a "bonificação" natalina. Em 2023, ela também contemplou todos com um auxílio de R$ 6.9 mil, ou seja, cerca de R$ 3 mil a menos do que o atual.
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maria do socorro - 20/02/2025
Então, quem está tanto criticando o abono recebido e merecido, vai ficar com seus processos todos parados. O TJAM, dentre outros, pagou 40 mil aos seus servidores e o CNJ não mandou devolver.
João Pereira - 20/02/2025
É inadmissível o quê a população está presenciando nos últimos tempos no meio do judiciário. São tantos penduricalhos que alguns magistrados encontram para seus benefícios próprios, que esquecem que a maioria da população, trabalham por um salário mínimo, sem poder fazer questionamentos, enquanto os que deveriam dar exemplo ao país, simplesmente não, o fazem.
Gerson Aparecido de Alencar - 19/02/2025
Tem que devolver também o vale Peru de 2023, cambada de parasitas!
MAURILIO RODRIGUES DE MATTOS - 19/02/2025
Correta e justa a decisão do Ministro Corregedor do glorioso CNJ que determinou a devolução do Vale Perú. A então presidente do TJ MT Desembargadora Clarice deve ser processada e condenada pelo CNJ pela prática de improbidade administrativa, duas vezes, prática lésbica aos cofres públicos em dezembro de 2.023 e dezembro de 2.024. Registro que os aposentados sempre e estão no esquecimento dos gestores públicos, dando a entender que não se aposentarão um dia.
Carlos Martins da Veiga - 19/02/2025
Para eles tudo pode..Duvido que vão devolver.E ainda vão parcelar em 18 X sem juros.Bom o dinheiro está sobrando e não sai do bolso deles.Este e o Brasil atual uma vergonha.
Nilson Ribeiro - 19/02/2025
PAU QUE DÁ EM "XICO", TAMBÉM DÁ EM "FRANCISCO". COMO DIZIA O SAUDOSO JÔ SOARES COM O SEU PERSONAGEM CÔMICO. " SÓ EU???? E OS OUTROS??"
6 comentários