ALVO DE OPERAÇÃO 20.09.2024 | 11h00
allan@gazetadigital.com.br
Chico Ferreira
Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá vai se reunir na próxima quarta-feira (25) para reavaliar o pedido de abertura de comissão processante contra o vereador Paulo Henrique (MDB), que foi preso na manhã desta sexta-feira (20), na segunda fase da Operação Ragnatela, batizada de Pubblicare. Ele é investigado de integrar um esquema envolvendo a facção criminosa Comando Vermelho e agentes públicos da cidade.
Conforme apurou o nas primeiras horas dessa sexta, a prisão do vereador realizada pela Polícia Federal podem trazer novas elementos para embasar a abertura do processo de cassação.
“Já tem uma reunião marcada próxima quarta, vai ser aberto o pedido de apuração para análise do processo cassação. Até mesmo porque estávamos analisando os documentos da primeira operação para avaliar se tinha provas que justificassem a abertura do processo. Porém, agora com a prisão, teremos novas provas, até mesmo porque a Polícia Federal não prende ninguém sem ter prova ou algum embasamento. Então vamos fazer essa análise”, disse o presidente da Comissão de Ética, vereador Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania), instantes após a prisão do emedebista.
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Um documento comunicado a prisão do vereador já foi expedido à Legislativo Municipal.
Paulo Henrique, que é candidato à reeleição, foi alvo da Operação Ragnatela, acusado de ter recebido benefícios financeiros do grupo para facilitar a liberação de licenças aos eventos realizados para o Comando Vermelho. O parlamentar nega as acusações.
Em junho, mês que as operações foram deflagradas pela primeira vez, vereadores da bancada de oposição apresentaram um requerimento solicitando que o “colega” fosse investigado pelo Parlamento Municipal.
Contudo, até o momento, a comissão seguia fazendo a análise das informações para verificar se haveria provas suficientes contra o vereador para dar andamento no Processo Ético ou não.
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