'JOGO DE CARTAS MARCADAS' 22.06.2021 | 14h54
khayo@gazetadigital.com.br
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), acionou a Corregedoria-geral da Polícia Civil para que investigue um suposto uso político da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) contra sua gestão.
Por meio de requerimento assinado no último dia 31 e divulgado nesta terça-feira (22), o prefeito acusa que a Deccor foi criada para uso político em benefício do governador Mauro Mendes (DEM), por meio do esvaziamento da Delegacia Especializada de Crimes Fazendários (Defaz).
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No documento, Emanuel aponta que é "voz corrente" entre os delegados que a Deccor serviria contra a gestão da prefeitura e acusa duas "manobras" na delegacia, que são: a criação da delegacia mediante esvaziamento da Defaz e uma suposta "dança das cadeiras" para que o delegado Eduardo Botelho fosse nomeado titular da Deccor.
Segundo apontamento de Emanuel, o delegado foi indicado indiretamente pelo governador. O prefeito sustenta que a escolha por Botelho foi feita por indicação do delegado-geral Demerval Resende e cita que este último foi escolhido para chefiar a Polícia Civil por duas vezes por Mendes.
O prefeito acrescenta às acusações o fato de que o delegado Eduardo Botelho foi nomeado desrespeitando a "ordem de antiguidade de carreira" e que, além disso, acumula funções de forma irregular - uma vez que é delegado titular e Coordenador de Inteligência Tecnológica da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil.
Por fim, Emanuel citou ainda a retirada do delegado Lindomar Tófoli do cargo de Diretor de Atividades Especiais em virtude do "jogo de cartas marcadas", porque Tófoli teria agido contra a motivação do governo do Estado de investigar o prefeito.
Diante dos apontamentos, cópias da representação serão enviadas à Presidência da República, à Presidência da Câmara dos Deputados, à Presidência do Senado Federal, à Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, à Comissão de Segurança Pública do Senado Federal, ao ministro da Justiça, à Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT), à OAB nacional, à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Gross (Sindjor-MT).
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